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O envio de 25 famílias para evangelizar as regiões mais desafiadoras do planeta, em resposta à urgência da missão mundial, inaugura uma fase que pode mudar o adventismo brasileiro

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Estima-se que, até o início da nossa década, mais de 500 missionários adventistas do Brasil tenham sido enviados para servir no exterior. A Igreja Adventista brasileira que em 1902 organizava sua primeira associação local, em Gaspar Alto (SC), agora tem a possibilidade de pagar sua dívida com os missionários europeus e norte-americanos que aqui desembarcaram há mais de um século. Se naquela época havia apenas oito colportores, três ministros ordenados, 15 igrejas, nove escolas paroquiais e cerca de 860 adventistas, hoje o igreja já conta no país com 1,5 milhão de fiéis e 51 sedes administrativas.

Esse levantamento foi realizado pelo pastor Wilson Borba, um apaixonado pela história das missões que pesquisou como o adventismo do Brasil se consolidou a ponto de hoje ter plenas condições de se tornar uma base missionária de envio. Borba defende em sua tese doutoral, apresentada em 2009 no Unasp, sob a orientação do Dr. Alberto Timm, que a igreja brasileira passou até aqui por três fases: formação, consolidação e expansão.

O período inicial foi marcado pela implantação das primeiras e estratégicas instituições: editora, união local e o seminário. Na sequência, já na segunda década do século 20, houve a ordenação do primeiro pastor nativo, a organização de duas uniões, uma nova ênfase no evangelismo público e a participação de brasileiros na liderança da igreja em nível nacional e sul-americano. A terceira fase, a partir dos anos 1970, foi assinalada pela eleição de brasileiros para funções na sede mundial e pela transferência de servidores para países de fala portuguesa na África e para igrejas de imigrantes luso- brasileiros na América do Norte.

Borba acredita que o envio recente de famílias sul-americanas para alguns dos lugares mais desafiadores do planeta inaugura a quarta fase das missões no Brasil, porque projeta a igreja brasileira e sul-americana como agência de recrutamento e financiamento de missionários internacionais. Esta reportagem pretende mostrar como a partida desses 25 missionários se encaixa no momento histórico que estamos vivendo de mudança de fluxo nas missões mundiais. Ao fim dela, talvez você também esteja vibrando com esse movimento, a ponto de cooperar com orações, ofertas ou a própria vida.

DESPEDIDA E CONSAGRAÇÃO

Na sede sul-americana adventista, em Brasília, os dias 18 a 21 de fevereiro foram marcados por lágrimas, ansiedade, gratidão e orações intensas. De malas prontas com o essencial para a vida, o grupo de 25 famílias missionárias selecionadas ao longo de seis meses, em 2014, recebeu as últimas orientações antes de embarcar para o Oriente. Eles ouviram seminários e testemunhos de quem já esteve ou está no campo missionário, conheceram melhor os demais colegas do projeto e participaram de um momento significativo de entrega: deixaram a marca dos pés sobre o mapa do território para o qual foram enviados.

O que mais se ouviu entre os próprios missionários foi o desejo de servir a Deus com total dedicação e de usar as habilidades para um desafio a que poucos se submetem. Eles fazem parte da primeira leva do projeto Missionários para o Mundo, uma iniciativa da liderança sul-americana em resposta ao desafio de evangelização de 42 metrópoles mundiais, a maior parte delas concentrada em regiões de minoria cristã e sem presença adventista.

Não é a primeira vez que missionários sul-americanos são comissionados assim; o que é inédito é a quantidade, o valor do investimento e o destino deles: a desafiadora Janela 10/40, região que vai do norte da África ao extremo Oriente e onde vivem 2/3 da população mundial. Para garantir a segurança do grupo, tendo em vista que boa parte trabalha em países com sérias restrições à liberdade religiosa, vamos identificá-los apenas pela inicial do nome e sem revelar onde atuam.

Quatro malas, por exemplo, foi tudo o que restou para um casal. Eles venderam todos os seus pertences e afirmaram que não se preocupavam com o futuro. A esposa explicou que os dois tinham passado por missões de curta duração, mas nada se comparava com a experiência atual. “O que mais nos preocupa é a segurança pessoal e a dificuldade de alcançar os objetivos para os quais nos propomos”, admitiu.

O marido destacou a necessidade de preparo espiritual. “Agora sentimos que dependemos pelo menos umas dez vezes mais de Deus para esse tipo de missão. Vínhamos orando há um tempo para atuar na missão, mas agora chegou a hora”, comentou.

Outra jovem, com menos de 30 anos, também casada há pouco tempo, simplesmente agradeceu a Deus o fato de poder participar de um projeto assim. Após a perda dos pais, ela ajudou a criar os irmãos mais novos e passou por sérias dificuldades financeiras. Por providência divina, conseguiu bolsas e seguiu com os estudos. Não pensou apenas em si e, com sua formação na área de educação, já serviu na África por dois anos. Lá, foi responsável, com o marido, por iniciar uma escola adventista que, mesmo num país pobre, se mantém com 800 estudantes. Agora, no retorno ao campo missionário, a jovem abriu mão de mais uma oportunidade: uma bolsa integral para o mestrado e doutorado. “A pessoa que se ofereceu para pagar meu doutorado disse que seria muito perigoso eu sair e que deveria repensar. Mas estou certa do que farei”, afirmou.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Desprendimento é uma característica indispensável para o missionário, mas outras habilidades e vivências também são importantes. No processo de seleção do grupo, foram considerados três pontos principais: conhecimento do inglês, experiência prévia com missão em outras culturas e o fato de um dos cônjuges ter uma segunda profissão. Fazer um recrutamento criterioso é fundamental para minimizar os problemas de adaptação dos missionários e evitar que seja comprometido um trabalho que está sendo iniciado num lugar de difícil evangelização.

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Sob a bênção de Deus, o grupo partiu para a janela 10/40, região em que vivem 2/3 da população mundial e onde a presença cristã é inexpressiva. Foto: Victor Trivelato

O pastor Herbert Boger, coordenador-geral do projeto, explica que o programa foi lançado em maio de 2014, quando os líderes das sedes e instituições adventistas de toda a América do Sul aceitaram financiar esses missionários ao longo de cinco anos. De 130 famílias pré-selecionadas, restaram 50. Em setembro, as entrevistas pessoais foram realizadas pelos líderes das regiões que estão recebendo os missionários. Foi então que se chegou ao número de 25 famílias, sendo que uma delas foi escolhida diretamente pela sede sul-americana, tendo em vista que esse casal atuaria em nosso subcontinente, nas Ilhas Falklands ou Malvinas.

O passo seguinte foi direcionar esse grupo a uma imersão de 21 dias em um programa do Instituto de Missões da sede mundial adventista realizado em Manaus. “Lá, eles leram livros, viram vídeos, assistiram a palestras, ouviram testemunhos e tiveram contato com os ribeirinhos e tribos indígenas como uma forma de preparação para o que viria pela frente”, acrescentou Boger.

Ele pôde se aproximar mais do grupo ao passar com os missionários essas três semanas em Manaus. Apesar das diferenças de personalidade, segundo Boger, o que identifica os candidatos é uma “insatisfação com a vida aqui diante de tantas necessidades além-mar”. “Eles são jovens, 70% deles têm menos de 35 anos. Muitos deles são filhos de servidores da igreja. Possuem ímpeto e não estão enraizados na terra natal”, descreve. Todos tiveram uma experiência prévia, geralmente de curta duração.

Em cerimônia de consagração e despedida, em Brasília, os missionários deixaram a marca dos pés sobre o mapa do território para o qual foram enviados. Foto: Victor Trivelato
Em cerimônia de consagração e despedida, em Brasília, os missionários deixaram a marca dos pés sobre o mapa do território para o qual foram enviados. Foto: Victor Trivelato

O grupo apresenta diversidade na formação profissional. Os pastores são maioria, mas também foram enviados um professor universitário, duas médicas, empresários e uma doutora em Psicologia. Por exemplo, um casal que fala francês vai montar uma empresa para estabelecer contatos com muçulmanos. Outros dois casais, por sua vez, foram para a Mongólia, onde a igreja já é liderada por um brasileiro, para construir e dirigir uma escola adventista na capital mais gelada do mundo: Ulan Bator.

O pastor Boger é o responsável por dar todo o suporte para essas famílias. Além de orar por elas e financiar o projeto, a igreja sul-americana o comissionou para manter contato com os missionários e visitá-los uma vez ao ano. Caso necessitem, eles também receberão materiais evangelísticos e de nutrição dos novos membros. Esse suporte é importante, tendo em vista que um dos maiores desafios da missão transcultural é a adaptação dos missionários.

ADAPTAÇÃO

“Temos amparado e auxiliado essas famílias para que, em situação de perigo, retiremos as pessoas de determinado país. Mas deixamos claro que há um preço a ser pago por quem aceita esse tipo de desafio”, explicou o pastor Jonas Arrais, que atua na área ministerial da sede mundial da igreja, durante o concílio de fevereiro.

Sobre as dificuldades, os candidatos foram bem orientados desde a inscrição. Na ficha de seleção, por exemplo, foram listados 13 desafios comuns desse tipo de projeto, como solidão, paciência para entender o idioma local e ser entendido, adaptação à comida e aos costumes regionais, possível frustração da família com a nova realidade e rejeição inicial dos nativos ao elemento estrangeiro.

Os especialistas em missão falam num “ciclo de adaptação”, que inclui a fase inicial de “turismo”, a resistência dos locais, a imersão na língua e cultura e a habilidade de lidar com o isolamento social e os resultados morosos. Nesse processo, um fator fundamental é o aprendizado do idioma local. Não basta falar inglês; é preciso aprender a “língua do coração” do povo. Por isso, dos cinco anos previstos para o projeto, os dois primeiros devem ser destinados à compreensão da língua e cultura, a fim de que o missionário saiba como comunicar o evangelho de maneira inteligível para aquele contexto.

DO OUTRO LADO DO MUNDO

G. tem mestrado em Ciências Sociais e iria para o terceiro ano de Teologia no Unasp quando foi selecionado para trabalhar numa cidade com 6 milhões de habitantes, no sudeste da Ásia. Ele e a esposa, uma educadora física, estão gostando da metrópole de clima ameno onde convivem 30 etnias, uma delas com raízes muçulmanas. Nessa fase inicial, eles têm dedicado tempo a fim de “reconhecer o campo” e realizar o planejamento estratégico do trabalho.

Sobre o adventismo local, a primeira constatação deles foi que a igreja está fragmentada em diversos grupos autônomos com variadas doutrinas e práticas, muitas delas em desarmonia com a Bíblia. Lá, a igreja não tem autorização para funcionar, o que dificulta a promoção da unidade. Por isso, a prioridade de G. será o discipulado, formando assim novas lideranças nativas comprometidas com a igreja mundial, para que elas continuem o trabalho daqui a cinco anos, quando ele deixar o país.

Adaptação é a palavra-chave para P. “Sem a capacidade de se adaptar, o campo missionário se torna um pesadelo na vida de qualquer pessoa”, resume o pastor, que no tempo de ministério no Brasil mudou de casa 11 vezes. Ele, a esposa e três filhos estão num país em que a igreja tem autorização para funcionar, mas o proselitismo é proibido. Para manter a estabilidade político-religiosa, o governo proíbe a evangelização. Ou seja, quem nasceu muçulmano morre muçulmano e o mesmo serve para os cristãos.

Quem também trabalha num contexto islâmico é Kleyton Feitosa. Ele é outro brasileiro a reforçar a liderança adventista no Oriente Médio. Kleyton é o presidente da igreja para o Egito e o Sudão. Questionado sobre a crescente migração de brasileiros para o Oriente Médio, ele responde que talvez isso se explique pelas semelhanças culturais entre os dois povos. “Em ambos os lugares, o gosto pelo futebol, a valorização do convívio social e a manifestação dos sentimentos são coisas muito intensas”, justifica. Depois de trabalhar no Brasil e nos Estados Unidos, Kleyton se diz privilegiado por estar no Egito. “Sinto que Deus em breve fará algo grande por sua igreja nesse país e nessa região.”

Sobre o envio das 25 famílias missionárias, ele se mostra muito otimista. “Esse projeto tem o potencial de mudar a igreja no Brasil e em vários lugares. Deus é missionário e participar na sua missão é um privilégio que nos transforma e nos aproxima dele. Uma igreja que entende esse chamado, descentraliza recursos, amplia seus planos missionários e envia pessoas acaba formando discípulos genuinamente transformados pelo Espírito. Esse processo é contagiante e não tem volta”, projeta.

O trabalho no Oriente Médio tem contado com um reforço de peso da América do Sul. Além de outras famílias brasileiras que atuam na região, o secretário-executivo da União local também é do Brasil: o pastor Günther Wallauer, que por sete anos liderou a ADRA sul-americana.

PERTO DE CASA

Na missão transcultural existem demandas longe e perto de casa. Para os brasileiros, por exemplo, é difícil imaginar que, em países vizinhos como o Uruguai e Paraguai, a realidade da igreja seja distinta da nossa. O pastor Cláudio Leal aceitou um chamado para atravessar a fronteira e tem conferido isso de perto. Depois de passar por distritos e departamentos de uma associação no interior de São Paulo, ele vendeu tudo e com a esposa foi para Assunção, em 2011. No Paraguai, ele acumula a direção de cinco ministérios na união local.

Apesar da proximidade geográfica e linguística com o Brasil, Cláudio conta que a adaptação foi dura e lenta. “Foi preciso aprender a ser um com eles, para ser aceito como pessoa e chegar ao coração deles. Se as pessoas que você busca alcançar com o evangelho percebem que seu coração não está ali, que não é um deles, haverá poucas chances de obter bons resultados.” O país tem dois idiomas: espanhol e guarani. Mas muitos também falam o jopará, uma mescla das duas línguas. “Há vários países dentro desse pequeno país, porque os estrangeiros costumam viver em suas colônias. Isso dificulta a expansão do evangelho”, completa o pastor. Não é sem razão que em 153 cidades paraguaias ainda não há presença adventista.

DESPERTAMENTO

A compreensão de que o mundo todo é o campo missionário da igreja parece estar despertando o adventismo brasileiro para sua responsabilidade global. O envio das 25 famílias é uma prova disso. Para o pastor Erton Köhler, líder dos adventistas sul-americanos, o projeto Missionários para o Mundo é uma forma de pagar a “dívida” que a América do Sul tem com os missionários que aqui chegaram há mais de um século. “Hoje, não olhamos para um país somente, mas para uma igreja. Não olhamos apenas para nossas necessidades, mas para uma causa maior do que nós. Por isso, faremos tudo que estiver ao nosso alcance”, reforçou o pastor Erton por ocasião do concílio em Brasília.

E não somos apenas nós que estamos despertando para o potencial missionário do Brasil; a liderança mundial da igreja também. “Por receberem bênçãos aqui, vocês precisam abençoar outros países”, desafiou o pastor Gary Krause, diretor do escritório de Missão Global da sede mundial adventista, ao participar de um congresso sobre missão no Unasp, no fim de março.

O professor aposentado Jon Dybdahl, um dos maiores especialistas em missão da igreja, também falou para os 350 estudantes no evento em Engenheiro Coelho. Ao comentar sobre o que torna numa base de envio um país que tradicionalmente recebeu missionários, ele disse que a diferença está na atitude. “Deus precisa mudar a mente, mudar a atitude, a ponto de entendermos que ir para outros campos é o plano de Deus para nós, e não apenas para os outros”, analisou.

“Os pioneiros não tinham alcançado todo o território dos Estados Unidos quando enviaram os primeiros missionários. De alguma forma, eles tinham a compreensão de que deveriam enviar, embora fossem poucos. Isso mostra que essa questão era importante para eles”, compara. O caminho, segundo o teólogo, é educar pastores e membros a ler a Bíblia com os olhos da missão. “Precisamos de novas lentes ao ler Ellen White e a Bíblia, a fim de ver a missão e o ensino que estão ali. Isso nos ajudará a ser mais fiéis ao texto”, defendeu.

RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL

Uma ênfase renovada no estudo sobre missão a partir da Bíblia pode gerar um despertamento individual e coletivo nas igrejas locais também. É o que espera o pastor Marcelo Dias, professor de Teologia no Unasp. “O envio dessas famílias serve, por um lado, como marco da transição do Brasil de um país que recebe para uma nação que envia missionários. Por outro lado, essa iniciativa é um exemplo do que pode ser feito em outros níveis da denominação, inclusive na igreja local. É passado o momento de os membros das igrejas brasileiras responderem ao chamado divino para se prepararem e ir desde a vizinhança até contextos desafiadores da Ásia e do Oriente Médio”, visualiza o professor, que está concluindo seu doutorado em Missiologia na Universidade Andrews (EUA).

Para despertar milhares de adventistas para essas possibilidades, os veículos de comunicação da igreja podem ser estratégicos. O pastor Wilson Borba revela que o mais tradicional periódico da denominação, a Review and Herald, “transpirava missão” nas primeiras décadas do adventismo. “No início do século 20, o pastor A. G. Daniells, então presidente mundial da igreja, trocou o editor da revista porque desejava direcionar a igreja americana para as missões no exterior. E a Revista Mensal [antigo nome da Revista Adventista], no Brasil, seguiu essa mesma proposta de enfatizar a missão”, destaca. Vale lembrar que hoje, além da mídia impressa, a igreja conta com um canal forte de TV. Nessa direção, um programa que estreou em abril na emissora Novo Tempo certamente contribuirá para esse estímulo: Missão 360º. A produção apresenta desafios missionários ao redor do mundo e conceitos bíblicos de como e por que testemunhar.

De acordo com Ellen White, cofundadora da Igreja Adventista, o estímulo ao envolvimento com as missões mundiais por meio das orações, ofertas e o envio de pessoas fortaleceria a igreja no país emissor. “Mostrar um espírito liberal, abnegado para com o êxito das missões estrangeiras, é um meio seguro de fazer avançar a obra missionária na pátria; pois a prosperidade da obra nacional depende grandemente, abaixo de Deus, da influência reflexa da obra evangélica nos países afastados” (Obreiros Evangélicos, p. 465, 466).

A pioneira ainda recomendou que cada lar e igreja adventista deveriam ofertar para o trabalho de missionários que atuam em situações bem mais desfavoráveis do que a dos doadores (Obreiros Evangélicos, p. 465 e 466); e afirmou que, se gastássemos menos com nosso apetite, vaidade e sonhos de consumo, teríamos mais para empregar nas missões (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 134).

Na prática, colocar o foco, o coração e os recursos na missão global talvez seja o melhor antídoto para que a igreja não perca ou resgate seu ímpeto missionário na terra natal. Afinal, aos nos inspirarmos com histórias incríveis de desprendimento, entendemos que é esse o espírito que deve marcar a vida de todo seguidor de Cristo.

VEJA O INFOGRÁFICO

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WENDEL LIMA é editor associado da Revista Adventista (com reportagem de Felipe Lemos)

Última atualização em 18 de janeiro de 2021 por Márcio Tonetti.