Novo relatório revela pontos fortes e desafios da igreja na América do Sul

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Continente concentra 17% das igrejas e 12% do número total de adventistas. Porém, a significativa perda de fiéis requer maior atenção da liderança
Relatório da Secretaria - Concílio Anual da DSA
Pastor Edward Heidinger apresenta relatório durante o Concílio Anual da Divisão Sul-Americana, em Brasília. Foto: divulgação DSA

A Divisão Sul-Americana concentra 17,5% das congregações e 12,8% do número total de adventistas existentes em todo o mundo. Os dados foram apresentados no último domingo, 6 de novembro, pelo pastor Edward Heidinger, secretário-executivo da sede administrativa adventista para oito países do continente, durante o Concílio Anual, em Brasília (DF).

De acordo com o relatório, que levou em conta dados de 2015, existem 26.609 igrejas na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Em relação ao número de membros, os mais 2,4 milhões de fiéis colocam a sede administrativa sul-americana na quarta posição, atrás das Divisões Interamericana (com sede nos Estados Unidos), Sul-Africana Oceano Índico (com sede na África do Sul) e Centro-Oeste Africana (com sede no Quênia).

Conforme informou Heidinger, considerando as 14 sedes administrativas ao redor do mundo, no ano passado a Divisão Sul-Americana registrou o terceiro maior crescimento bruto em número de novos membros (253.869). O mais expressivo foi obtido pela Divisão Sul-Africana Oceano Índico (com 268.151 batismos), seguida da Centro-Oeste Africana (256.697).

Porém, em termos de crescimento líquido o território sul-americano ficou na quinta posição. Levando em conta a diferença entre o montante de novos conversos e a soma dos que deixaram a igreja, o aumento real foi de 4,22%.

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Conforme aconselhou o secretário-executivo, é preciso redobrar a atenção aos novos na fé. Segundo as estatísticas oficiais, mais de 627 mil membros da denominação no continente possuem entre um e quatro anos de batismo (25,37% do total). O segundo grupo mais numeroso é o de pessoas que possuem entre cinco e nove anos de igreja (472 mil ou 19,1% do total).

Com base nesses números, o pastor Heidinger chamou a atenção para o fato de que, em 2015, aproximadamente 33% das pessoas que abandonaram a igreja tinham entre 5 e 9 anos de batismo. Segundo ele, isso requer medidas que ajudem a nutrir esses fiéis e a conter o fluxo da apostasia. [Equipe RA, da redação / Com informações de Felipe Lemos, da ASN]

Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.