Prêmio da educação

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Projetos diferenciados desenvolvidos por professores da rede adventista são premiados
Os 40 finalistas do CPBedu, durante cerimônia de premiação realizada na sede da CPB. Foto: Thiago Basílio

Pelo segundo ano consecutivo, educadores da rede adventista receberam o prêmio CPBedu. Dos 700 trabalhos inscritos na edição deste ano, foram selecionados 40 projetos. A cerimônia de entrega dos troféus aos finalistas aconteceu nesta segunda-feira, 3 de dezembro, na sede da Casa Publicadora Brasileira, em Tatuí (SP).

O CPBedu premia os melhores projetos em cinco categorias: Educação Infantil, Fundamental 1, Fundamental 2, Ensino Médio e Coordenação Pedagógica/Orientação Educacional. Uma das iniciativas que se destacaram neste ano foi o projeto “Domus: é jogando que se aprende”, idealizada por Ângelo Bandeira de Moura Bernardes, professor do Instituto Adventista Pernambucano de Ensino (IAPE). A ideia foi criar e usar jogos educativos para ensinar sociologia, filosofia, história e geografia no ensino médio, o que ajudou a melhorar o engajamento dos alunos e o rendimento daqueles que tinham mais dificuldade para aprender.

Porém, mais do que uma cerimônia de entrega de troféus para educadores com boas ideias, a programação é uma oportunidade para reforçar o propósito da educação adventista. “Há muitas escolas que informam, mas poucas que transformam”, enfatizou o pastor Erton Köhler, líder da igreja na América do Sul, uma das autoridades eclesiásticas presentes na programação.

Tendo em vista o diferencial da rede, o prêmio auditado pela Caixa Econômica Federal tem valorizado práticas docentes e projetos pedagógicos que contribuem não somente para melhorar a aprendizagem, mas especialmente para promover a integração fé-ensino. Por isso, como explica Alexander Dutra, gerente de Didáticos da CPB, os educadores são incentivados a criar projetos integrados aos materiais didáticos produzidos pela igreja. A editora tem sido responsável pela produção desses materiais desde 1982. Na ocasião, o pastor José Carlos de Lima, diretor geral da instituição, afirmou que mais de 300 pessoas estão envolvidas na produção de livros didáticos e paradidáticos e que hoje, além de atender as escolas adventistas, esses materiais são utilizados por outras redes que não estão ligas à denominação, mas que compartilham de sua visão de ensino.

Materiais didáticos usados na rede educacional adventista foram a porta de entrada para a mensagem que trouxe uma família inteira para a Igreja Adventista. Foto: William Moraes e Daniel de Oliveira

A história de Alessandra Gonzalez e do esposo dela, Cristiano, ilustra como esses livros escolares têm exercido uma influência que vai além da sala de aula. Em dezembro de 2015, indo do Rio de Janeiro para Petrópolis, eles passaram em frente ao Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (IPAE). Sem que isso estivesse nos planos, decidiram parar no internato. Embora fosse de outra denominação, o casal sabia que a educação adventista é pautada pelos valores bíblicos e aproveitou a oportunidade para conhecer de perto o que a rede oferece.

Moradora de Petrópolis (RJ), Marilda decidiu ser batizada depois de estudar a Bíblia com casal carioca que aceitou a mensagem adventista por influência da educação adventista. Foto: William Moraes e Daniel de Oliveira

No IPAE, o que mais chamou a atenção não foi a estrutura física em si, mas os materiais que lhes foram apresentados. “Esse conteúdo com base na cosmovisão bíblica foi o que encheu nosso coração, pois era o tipo de formação que estávamos buscando oferecer para nossas duas filhas”, a advogada relata. Impressionados com o que viram, eles decidiram, então, matricular os filhos numa escola adventista já no início do ano seguinte.

Batizados em setembro deste ano, Alessandra e Cristiano hoje são membros da igreja do IPAE e foram convidados para contar seu testemunho na programação realizada na CPB. Na ocasião, a história deles ganhou um novo capítulo. Depois de compartilhar a mensagem adventista com Marilda Isabel Ferreira da Silva, eles tiveram a surpresa de vê-la entrar no tanque batismal e ser batizada no encerramento da programação pelo pastor Edgard Luz, líder sul-americano do departamento de Educação. [Márcio Tonetti, equipe RA / Fotos: William Moraes e Daniel de Oliveira]

Confira a lista completa dos finalistas e vencedores de cada categoria:

Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional

Cláudia Alves Moreira Ramos (vencedora) – Projeto “SIHUMA (Simpósio de Ciências Humanas): 30 anos da Constituição Federal Brasileira de 1988: Caminhos e desafios para a cidadania”       

Carulina Alves Pires Ritter

Dayane Soares da Silva

Geisa Gabriely da Rosa Helene

Jany Lima da Cunha Guedes

Marta Naiá Ferreira de Souza

Tania Lopes dos Santos Brasil

Thania Suemi Tateishi Miyano

Educação Infantil

Juliana Miranda Souza Damasceno (vencedora) – Projeto “Família: ideia divina”

Ana Cristina Maciel Dias

Eliana Alves de Oliveira

Juliana Moraes Chagas de Oliveira Mendes

Juliana Mota Braga Almeida

Daniele Pereira Medeiros

Larissa Gomes de Queiroz

Maryellem Gonçalves da Silva Santos

Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Bruna de Oliveira Passos Vital (vencedora) – Projeto “Água para mim, fonte de vida sem fim”

Adriana Paula dos Santos Garcia

Ana Carolina do Nascimento Hidalgo

Darty Cleia Messias Santos

Eliane dos Santos Silva Carvalho

Kezia Gonçalves Pires dos Anjos

Luzia de Souza Farias Xavier

Thalita de Mattos Garcia Matias

Séries Finais do Ensino Fundamental

Maria Aparecida Silva Lima (vencedora) – Projeto “Trânsito consciente” 

Alvaro Reis Chaves

Amanda Gomes dos Santos

Ana Paula dos Santos Munduruca

Fabricio Luis Lovato

John Lennon Moura Lima

Leiane Marcia Santana Cardoso

Tarcisio Goese

Ensino Médio 

Ângelo Bandeira de Moura Bernardes (vencedor) – Projeto “Domus: é jogando que se aprende”

Adriana Rocha de Souza Drumond

Andre Costa Machado Silva

Athila Negreiros da Silva

Elessandra Mara de Souza Lira

Enoque Cisterna dos Santos

Sandro Moraes

Weslley Kleber de Oliveira

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Última atualização em 19 de dezembro de 2018 por Márcio Tonetti.