“Fomos projetados por um designer”, diz pesquisador

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Autor de publicação inédita sobre a Teoria do Design Inteligente em periódico científico  fala sobre as evidências de planejamento por trás da complexidade do Universo e da vida
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Por Márcio Tonetti

Foi por meio de um livro publicado pela CPB que Everton Fernando Alves teve seu primeiro contato com a Teoria do Design Inteligente (TDI). “Fiquei impressionado e interessado pelo tema ao ponto de ir pesquisar na internet se as evidências apresentadas faziam sentido ou não”, conta Alves, que é mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com ênfase em imunogenética. Depois de ler Por que Creio, de autoria do jornalista Michelson Borges, ele concluiu: “as evidências de design na natureza não só fazem sentido, como também consistem na melhor explicação para a complexidade percebida com meus próprios olhos nas estruturas biológicas”. “Para mim, o design inteligente foi uma porta de entrada ao criacionismo que, a meu ver, é muito mais amplo”, acrescenta.

Foto do EvertonDesde então, o jovem pesquisador, de 31 anos, tem dado grande contribuição no país para a disseminação dessa teoria que ganhou status científico há pouco mais de duas décadas. Além de ser autor de dezenas de artigos publicados na área das ciências da saúde e ter escrito o e-book Teoria do Design Inteligente: Evidências científicas no campo das Ciências Biológicas e da Saúde (lançado em 2015), Everton Alves foi convidado recentemente pelo editor de um periódico científico para apresentar e defender a TDI.

Segundo ele, o trabalho publicado na revista Clinical and Biomedical Research consiste na primeira divulgação científica brasileira sobre design inteligente numa revista revisada por pares no campo da biomedicina (para ler a publicação na íntegra, clique aqui). “Minha contribuição ao periódico é apenas o primeiro de muitos trabalhos de divulgação científicos que estão sendo elaborados e serão publicados também no Brasil pela Sociedade Brasileira do Design Inteligente a partir de 2016”, ele enfatiza.

Nesta entrevista, concedida à Revista Adventista, Everton, que é membro da Igreja Adventista Central de Maringá e atua como diretor de ensino do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (NUMAR-SCB), comenta sobre a abertura no meio científico para a divulgação de cosmovisões contrárias ao evolucionismo e explica em quais aspectos a Teoria do Design Inteligente e o criacionismo bíblico concordam ou não.

Qual é exatamente o caráter dessa publicação e seu significado para os que defendem a Teoria do Design Inteligente (TDI)?

O trabalho publicado na revista Clinical and Biomedical Research é a primeira divulgação científica brasileira com o objetivo exclusivo de apresentar e defender a proposta da Teoria do Design Inteligente (TDI) em uma revista revisada por pares no campo da biomedicina e, a propósito, a convite do próprio editor da revista! Confesso que fiquei surpreso com o convite, pois a biologia tem sido um campo de estudo que não é muito receptivo a uma ideia ou teoria que não invoque Darwin.

Meu objetivo com esta publicação, de gênero “Carta ao Editor”, foi de estabelecer um diálogo com a comunidade científica, buscando apresentar a ela os principais conceitos ligados à teoria, ressaltar questões de relevância da TDI para o progresso científico e desmistificar alguns argumentos equivocados. Além disso, também procurei contar um pouco da história do movimento do design inteligente ao redor do mundo. Ademais, a publicação cita os principais objetivos, compromissos e desafios da TDI para seu estabelecimento como teoria científica, seus critérios metodológicos, bem como sua literatura especializada nacional e internacional.

É importante mencionar que, em 2004, o historiador da ciência Enézio de Almeida Filho, presidente emérito da Sociedade Brasileira do Design Inteligente (SBDI) e pioneiro na divulgação da TDI no Brasil, também contribuiu com o movimento ao enviar uma Carta a uma tradicional revista científica brasileira, porém, com uma função distinta da minha: a de criticar um artigo que havia sido publicado anteriormente. Nessa publicação, Enézio questionava alguns pontos de um artigo pró-evolucionismo publicado na revista, e o criticava afirmando que o trabalho continha uma análise tendenciosa do livro A caixa preta de Darwin, do bioquímico Michael Behe, além de taxar os proponentes do design inteligente como “criacionistas”.

O que ainda dificulta o desenvolvimento de pesquisas, bem como a publicação dos resultados de estudos que apresentem uma visão alternativa ao evolucionismo em periódicos científicos tradicionais?

O problema se encontra no fato de que a ciência adotou a teoria da evolução como paradigma na academia. Cientistas que aceitam a evolução são tratados como “racionais” enquanto os demais são taxados como “ignorantes” e “fundamentalistas religiosos”. Há 150 anos a ciência baniu a possibilidade de que exista algo além de matéria e energia nesse universo. Só que a comunidade científica se esqueceu de que existe um terceiro elemento envolvido: a informação. A informação é aperiódica e imaterial, não podendo ser explicada pela teoria da evolução. A informação somente pode vir de uma atividade intelectual, ou seja, de uma fonte inteligente.

Sabemos que não é fácil combater e desconstruir uma crença profundamente enraizada na ciência como é o caso do naturalismo filosófico (a propósito, cheio de lacunas e hipóteses imaginativas que não podem ser testadas em laboratório). Mas, o fato de a teoria evolutiva ainda ser um paradigma dentro da academia se deve também ao apoio da mídia que tenta blindar o darwinismo a todo custo. As últimas gerações foram doutrinadas a aceitar por meio da fé, e não dos fatos, esse modelo filosófico. Por meio de desenhos animados, filmes, novelas, jornais e, principalmente, dos livros didáticos, as crianças são bombardeadas com a ideia de “milhões de anos”.

Dessa forma, toda ideia distinta desse conceito tende a ser ignorada ou até mesmo combatida pela academia. Quer um exemplo? Pesquisadores que não aceitam o evolucionismo têm enfrentado dificuldades em obter financiamento para seus projetos de pesquisa e em publicar seus resultados em anais de congressos ou em periódicos de alto fator de impacto. Por esse motivo, pesquisadores do design inteligente têm sido injustamente excluídos da literatura científica por muitos anos. Eu pude vivenciar algumas experiências nesse sentido. Há algum tempo vinha tentando publicar um manuscrito com base em design e só recebi sonoros “nãos” de revistas científicas. A desculpa é sempre a mesma: “a submissão não se encaixa no escopo e foco de nossa revista”. Será esse mesmo o real motivo? Eu creio que não!

No que consiste a Teoria do Design Inteligente?

A TDI talvez seja hoje a maior novidade no meio científico. Ela pode ser entendida como o estudo dos padrões na natureza que carregam as marcas de causalidade inteligente. De maneira mais simples, podemos considerá-la uma teoria de detecção de design. Mas como detectar design? Os passos são os seguintes: um cientista pró-design analisa um objeto de estudo e busca distinguir se esse objeto possui informação que lhe confere as características de um design intencional (projetado por uma mente inteligente) ou se esse objeto é produto do acaso, necessidades, ou leis naturais.

A TDI não tem como foco principal estudar a origem da vida e do Universo, mas sim analisar as estruturas biológicas complexas que podem ser observadas na natureza. Entretanto, os teóricos do design também entendem que os mecanismos propostos pelo atual paradigma para explicar as origens (a hipótese do “Mundo RNA”, por exemplo) são demonstrados inadequados no contexto de justificação teórica. Ademais, o problema da origem da vida é indissociável do problema da origem da informação contida no DNA. Como afirma o filósofo e historiador da ciência Stephen Meyer, “sem informação, não há a possibilidade de construir nada em biologia”. É com base na presença de informação que conseguimos distinguir entre produtos do acaso e produtos da inteligência.

A ideia da existência de design na natureza não é recente. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles já defendiam isso. Mas quando foi que esse conceito se popularizou e se estabeleceu oficialmente como teoria científica?

O argumento de design se tornou popular através da famosa tese de William Paley, publicada em 1802, conhecida como a “tese do relojoeiro”. Por outro lado, o design inteligente, como uma teoria científica, surgiu oficialmente em 1993 em Pajaro Dunes, Califórnia (EUA), em uma reunião coordenada pelo Dr. Phillip Johnson, fundador do movimento do design inteligente, juntamente com outros dissidentes da teoria evolucionista. Portanto, a TDI ainda é uma teoria muito jovem. Formulada em 1993, ela tem pouco mais de 20 anos.

No que ela difere da visão criacionista e, por outro lado, quais são os pontos em comum?

A TDI difere em quase todos os aspectos do modelo criacionista. O criacionismo assume o pressuposto de que Deus é o Criador da vida e do Universo. Por sua vez, a TDI não pretende identificar a fonte de inteligência, nem tem como foco principal explicar a origem da vida e do Universo. Seu ponto central é a detecção de informação existente na natureza e não a busca da origem dessa informação, no sentido de um designer (projetista). Embora a informação complexa e específica por si só – como no caso do DNA ? aponte para a existência de uma mente inteligente devido à atribuição de propósito. É apenas nesse argumento teleológico de design (componente filosófico) que o criacionismo e o design inteligente convergem.

Embora o objetivo da TDI não seja identificar o Criador do Universo e da vida, quem ela supõe que seja esse designer inteligente?

Como uma teoria plenamente científica, a TDI não assume a priori quem seja esse designer. No entanto, os adeptos da teoria possuem cosmovisões diferentes entre si e podem interpretar a identidade dessa mente inteligente através de uma escolha pessoal, não científica. Entre os integrantes da TDI, existem cientistas de diversas religiões, alguns agnósticos e até mesmo ateus. Alguns pesquisadores cristãos brasileiros, entre os quais me incluo, extrapolam as evidências e assumem por meio da fé que esse designer é o Deus judaico-cristão.

Por não atribuir necessariamente os créditos da criação a Deus, até que ponto essa teoria é aceita no meio adventista? É possível conciliar o criacionismo bíblico com a Teoria do Design Inteligente?

É correto afirmar que, tanto o modelo criacionista quanto os princípios da biologia histórica dentro do evolucionismo são estruturas conceituais, e não teorias científicas. Assim sendo, a única que tem as características necessárias para ser considerada uma teoria originalmente “científica” é a do design inteligente. Atualmente, a TDI tem sido utilizada por criacionistas para complementar as explicações referentes ao campo da biologia funcional, ou seja, explicar a existência de informação biológica complexa na natureza. Como mencionei anteriormente, a convergência entre as duas teorias no argumento de design (propósito) possibilita o uso da TDI pelos criacionistas. No entanto, o inverso não é verdadeiro, isto é, a TDI não utiliza os argumentos e conceitos criacionistas para suas observações e experimentos científicos.

Dessa forma, cada vez mais os argumentos, predições e evidências levantados pela TDI tem sido utilizados também por criacionistas adventistas a fim de demonstrar os sinais de inteligência detectados na natureza e a assinatura de um projeto da vida que “só provém de vida”. A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), cujo presidente-fundador é adventista, tem publicado muitos materiais que incluem os argumentos do design. Cabe ainda mencionar que a SCB recém-lançou um curso a distância sobre criacionismo, que também traz bastante conteúdo relacionado ao design inteligente. O mesmo programa já está sendo ofertado em uma pós-graduação sobre criacionismo pelo Unasp. Além disso, nos últimos anos alguns líderes adventistas têm divulgado veementemente os atributos da teoria do design inteligente juntamente com as evidências criacionistas. Como podemos observar, é plenamente possível conciliar o criacionismo bíblico com a Teoria do Design Inteligente, e isso tem sido feito a cada ano com mais intensidade dentro da igreja.

Destaco, por exemplo, o trabalho feito pelo jornalista Michelson Borges. Desde 1998, ele vem incluindo o tema em suas palestras e pregações. Outros nomes se destacam no meio científico adventista, a exemplo do Dr. Ruy Vieira, do Dr. Nahor Neves de Souza Jr., da Dra. Marcia Oliveira, do Dr. Urias Takatohi, entre outros. Na região em que moro, o pastor Ericson Danese, líder de Jovens da sede administrativa adventista para a região Norte do Paraná, bem como o Dr. Agrinaldo Jacinto Jr. e o Dr. Rodrigo Meneghetti Pontes, diretor-presidente e vice-presidente, respectivamente, do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (NUMAR-SCB), têm dado especial contribuição para essa divulgação.

Como a TDI vê a questão da evolução proposta pelo naturalismo filosófico?

Em primeiro lugar, é importante esclarecer alguns pontos para que não haja generalizações e sejam entendidos dentro do contexto adequado. Os proponentes do design entendem e aceitam que a teoria da evolução trouxe grandes contribuições à história da ciência. Já está bem estabelecido o papel da seleção natural, das variações de baixo nível (conhecidas como o processo de microevolução observado nos experimentos de Lenski), especiação e ancestralidade comum com limitações.

Em segundo lugar, é preciso definir o que é “evolução” ou a qual tipo de evolução estamos nos referindo. Há pelo menos seis definições de “evolução”. Se por “evolução” entendemos “mudança ao longo do tempo” (microevolução ou “diversificação de baixo nível”, como alguns estudiosos propõem) ou até mesmo que organismos vivos estão relacionados pela ancestralidade comum (a origem das raças de cães a partir de lobos, por exemplo), então não existe nenhum conflito entre a teoria da evolução e a teoria do design inteligente. Porém, a TDI rejeita as propostas evolutivas ainda dominantes (Síntese Evolutiva Moderna ou neodarwinismo) que afirmam a possibilidade de grandes mudanças ao longo de milhões de anos dando origem a novas espécies conduzidas pela seleção natural que supostamente agiu por meio de mutações aleatórias. Ou seja, um processo não dirigido, imprevisível, sem nenhum propósito ou objetivo discerníveis e que não podem ser testados em laboratório.

Em sistemas biológicos, por exemplo, a TDI contraria tais pressupostos, pois defende a existência do conceito de complexidade irredutível no mundo molecular que jamais poderia ter se formado por meio de processos lentos, sucessivos e graduais. Já a ideia de ancestralidade comum no contexto neodarwinista ainda é uma questão em debate. No entanto, as evidências disponíveis levam a maioria dos adeptos da TDI a rejeitar também essa hipótese.

“Muitos cientistas têm se declarado publicamente contra a teoria da evolução. Isso demonstra que eles têm percebido suas falhas e lacunas”

Como é a aceitação da Teoria do Design Inteligente pela comunidade científica?

Muitos cientistas têm se declarado publicamente contra a teoria da evolução. Para se ter uma ideia, existe uma lista criada pelo Discovery Institute intitulada A Scientific Dissent from Darwin (A Dissidência Científica de Darwin). Isso demonstra que muitos têm percebido as falhas e lacunas que existem na teoria evolucionista. Sendo assim, a TDI encontra abertura ao redor do mundo para explanar suas propostas e argumentos. Isso porque muitos cientistas de renome têm aberto a mente para explicações alternativas sobre a complexidade da vida e a biodiversidade da natureza.

No Brasil, por exemplo, em 2013, foram realizadas palestras sobre Design Inteligente na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), espaço cedido pela própria instituição. No ano passado, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) promoveu e apoiou totalmente um curso de extensão acerca dos diferentes olhares sobre as origens (design inteligente, evolucionismo e criacionismo). A abertura ao debate e questionamentos em instituições públicas de ensino é um marco na história da ciência brasileira. Diversas outras instituições públicas e privadas de ensino também têm dado seu apoio para a causa. É necessário mencionar que muito dessa abertura ao diálogo se deve ao mérito do cientista e maior propagador atual da TDI no Brasil: o Dr. Marcos Nogueira Eberlin, presidente da Sociedade Brasileira do Design Inteligente (SBDI).

Quando você aceitou essa teoria e passou a defendê-la?

A primeira vez que li a respeito da TDI foi por meio do livro Por que Creio (CPB), do jornalista Michelson Borges. Fiquei impressionado e interessado pelo tema ao ponto de ir pesquisar na internet se as evidências apresentadas pela TDI faziam sentido ou não. A conclusão: não só fazem sentido, como também consistem, na minha opinião, na melhor explicação para a complexidade percebida com meus próprios olhos nas estruturas biológicas. Entretanto, quando ganhei o exemplar da obra durante o I Congresso de Universitários Adventistas da Associação Norte Paranaense, em 2004, fiz uma leitura superficial dela. Considero que somente em 2013 eu estava realmente preparado para assimilar seu conteúdo. Reli o livro e fiquei maravilhado com as evidências científicas apresentadas por cientistas criacionistas e pró-design entrevistados pelo autor.

Na época em que tive esse primeiro contato com a TDI, estava fazendo pesquisas dentro de um laboratório de imunogenética. Assim, todas as evidências estavam diante dos meus olhos. Quer mais design do que na estrutura tridimensional do DNA? Ela é o melhor exemplo de codificação e compactação de informação. Desse modo, por meio da TDI é possível entender o ajuste fino nas sequências do código genético (ordem e organização) e a complexidade irredutível presente no ciclo de síntese de proteínas, no armazenamento e leitura da informação genética necessária para a construção dos blocos da vida e a transmissão de dados.

No fim de 2014, entrei de cabeça nas pesquisas sobre a TDI. Tudo aconteceu rápido demais, de maneira inesperada. Ao pesquisar grupos que tratavam sobre o tema, conheci alguns jovens de valor que já divulgavam a teoria nas mídias sociais. Então, em 2015, fui convidado por um deles para ser colunista do site TDIBrasil.org ? uma das maiores fontes de divulgação da teoria no Brasil ?, e também iniciei o projeto de escrita do meu e-book.

Quais são os principais desafios para a disseminação da TDI?

A meu ver, o principal desafio se encontra no âmbito da divulgação científica. A ciência especializada se desenvolve, em grande parte, através do processo de publicação em revistas avaliadas por pares. Portanto, podemos fazer a seguinte pergunta: qual será o futuro das pesquisas com base em design? Apesar de os pesquisadores do design terem sido injustamente excluídos da literatura científica por muitos anos, acredito que as expectativas futuras sejam positivas, em grande parte, igualmente, devido à atual abertura científica ao diálogo, debate e crítica. Como escritor e divulgador da TDI, espero que os editores e revisores de periódicos científicos tradicionais tenham a mente aberta para uma análise justa e imparcial. Assim, os méritos científicos do design dependerão, exclusivamente, de seu conteúdo.

Em junho do ano passado, você publicou o e-book Teoria do Design Inteligente: Evidências científicas no campo das Ciências Biológicas e da Saúde. Qual é a contribuição dessa obra para a TDI?

Capa do livro Teoria do Design InteligenteA ideia desse livro eletrônico surgiu durante o período em que atuei como colunista do site TDIBrasil.org. Percebi a escassez de bibliografia em português sobre o assunto. Tendo em vista que muitos brasileiros ainda não dominam idiomas como o inglês, decidi pesquisar, traduzir e desenvolver material bibliográfico de alta qualidade em nossa própria língua, fundamentado nas mais diversas e atuais evidências científicas disponíveis sobre o assunto. Por meio da obra, o leitor pode ter acesso a mais de 350 evidências científicas que apoiam o design. O e-book tem sido considerado uma contribuição ímpar no Brasil. Está registrado como uma das duas primeiras obras genuinamente brasileiras, relevantes e exclusivas acerca do design inteligente, ficando atrás apenas ? em ordem cronológica – do livro Fomos planejados: a maior descoberta científica de todos os tempos, do Dr. Marcos Eberlin.

MÁRCIO TONETTI é editor associado da Revista Adventista

Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.