Retratos da Amazônia

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 Conheça a força e o dinamismo da igreja na região do Amazonas, capaz de reunir cerca de 40 mil pessoas na Arena Manaus

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Quando ouvimos falar de cristãos em uma arena, o pensamento viaja ao passado, ao tempo dos antigos coliseus. Das arquibancadas, os seguidores de Cristo eram vistos na arena, onde aguardavam um fim brutal. Essa imagem se imprimiu na civilização cristã de tal maneira que, em várias línguas europeias, a palavra conservou a forma latina arena, que significa “areia”, não por acaso. A areia que cobria o campo central servia para absorver e ocultar o sangue derramado por animais ou pelo arenarius (outro nome para gladiador). Assim, ao deixar suas últimas pegadas na areia infame, os cristãos testemunhavam de uma fé inquebrantável em Jesus Cristo.

Séculos depois, numa metrópole chamada Manaus, cristãos adventistas e seus amigos se dirigem a uma arena. Ali, a área central não tem aquela aparência árida e hostil, mas a de um verde vivo, símbolo de esperança. Na arquibancada, nenhuma voz blasfema, mas milhares de vozes cantando louvores. Não entram ali como vítimas de um espetáculo de morte, mas como protagonistas de uma celebração da vida em Cristo. Por algumas horas, o coliseu moderno se converte num templo.

Por algumas horas, a Arena Manaus virou templo com 40 mil adoradores. Foto: Diogo Cavalcanti
Por algumas horas, a Arena Manaus virou templo com 40 mil adoradores. Foto: Diogo Cavalcanti

Na tarde do dia 16 de agosto, a Arena Manaus, construída especialmente para a Copa do Mundo, recebeu cerca de 40 mil pessoas da capital amazonense e entorno, para assistir ao programa Esperança Manaus. O evento foi o clímax de uma série de ações da igreja ocorridas na semana anterior e deu sequência a outras que ocorreriam na sequência.

O encontro revelou a força da igreja naquela região e foi uma oportunidade para alcançar muitos que ainda não haviam entrado numa igreja adventista. Pessoas como o avô de Evelyn da Silva, 17 anos. Com um sorriso, a desbravadora conta que é a única adventista na família e que finalmente conseguiu levar o avô Bianor para assistir a uma programação da igreja, e, além dele, mais oito familiares.

Evelyn Silva, única adventista na família, levou nove familiares para a programação na arena. Foto: Diogo Cavalcanti
Evelyn Silva, única adventista na família, levou nove familiares para a programação na arena. Foto: Diogo Cavalcanti

A experiência de Evelyn também se refletiu nas 11 igrejas do distrito central da cidade de Manacapuru, a cerca de 80 km de Manaus. Devido aos custos de transporte por terra ou a “jato” (gíria local para lancha) até Manaus, muitos irmãos não participam tanto quanto gostariam dos eventos da igreja na capital. Desta vez, não perderam a oportunidade: com esforço, foram para a arena em 12 ônibus.

Metade do grupo era composto por familiares e amigos interessados na igreja, como Esdra Ferreira Souza, tesoureira de uma paróquia católica. Decidida após ter participado de uma série de conferências, ela disse que precisava fazer os últimos acertos com sua antiga igreja para que fosse batizada seu esposo e dois filhos. Histórias como essa se repetiram nos distritos de cidades que têm ligação terrestre com a capital.

Adventismo arrojado

A reunião de 40 mil pessoas numa arena dedicada aos esportes nos convida a conhecer a realidade da igreja do norte do país. Assim como o Brasil tem um conhecimento limitado sobre a Amazônia e o Norte como um todo, a igreja no restante do país também sabe pouco da realidade vibrante e desafiadora do adventismo nessa região. A maior parte da Região Norte do Brasil é atendida desde 2010 pela União Noroeste Brasileira (UNoB), que abrange os estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, totalizando uma área de 2,2 milhões de km2, ou seja, cerca de 25% do território nacional.

Nessa imensidão territorial entrecortada por milhares de rios e canais vivem 141 mil adventistas, sendo 53 mil deles em Manaus e entorno. Porém, eles não moram em árvores. O desenvolvimento material é evidente tanto nas áreas urbanas quanto no “interior”, como chamam, onde não é incomum encontrar uma antena da Sky. Na capital amazonense, praticamente todas as suas mais de 300 igrejas contam com ar condicionado.

E o fervor aumenta diante da dificuldade. Pastores relatam que é comum os irmãos se disporem a viajar longas distâncias para participar de eventos de capacitação da igreja. É normal, por exemplo, saírem de casa num domingo e viajarem a pé, a ônibus, barco e lancha, até chegarem numa sexta-feira para acompanhar um evento que se estende até o domingo. E, depois, fazem todo o trajeto de volta. Histórias como essas, que lembram os tempos dos pioneiros, retratam o adventismo do século 21 nessa região.

Também é possível encontrar comprometimento na cidade. Todas as quintas-feiras, o Dr. Guilherme Macedo, diretor técnico do Hospital Adventista de Manaus, envia pelo WhatsApp uma mensagem instigante pelo para os 16 membros de seu pequeno grupo, composto por médicos não adventistas e suas famílias. A mensagem desperta a curiosidade e levanta perguntas para a reunião que acontece todas as sextas-feiras em seu apartamento, no bairro de Ponta Negra. Em menos de um ano, os encontros já renderam momentos tocantes de descoberta espiritual e de vínculo fraterno.

Essa dedicação dos membros fez com que o estado de Amazonas se tornasse o primeiro do Brasil e do mundo a ter presença adventista em todos os municípios. Do mesmo modo, Manaus, com seus 2 milhões de habitantes, foi a primeira capital estadual do mundo a ter todos os bairros com pelo menos uma igreja.

Os bairros inalcançados até pouco tempo eram os mais tradicionais e elitizados da cidade, com destaque para Ponta Negra, Morada do Sol, Adrianópolis e o tradicional centro. As dificuldades não foram pequenas, passando pelos preços elevados dos terrenos e os desafios sociais e religiosos. “No centro, o catolicismo é muito forte, com um seminário e várias igrejas. Quando sabem que vai entrar uma igreja evangélica, eles fecham, não alugam, não vendem. Mas, graças a Deus, conseguimos plantar a igreja ali também”, conta o pastor Gilmar Zahn, presidente da UNob.

O avanço em Manaus serviu de modelo para outras capitais da região. Boa Vista foi a segunda a fincar a bandeira em todos os bairros. Em Porto Velho, o objetivo é alcançar os 16 restantes. O diferencial nesses projetos foi o mapeamento da presença adventista nas cidades, seguido por estratégias ousadas, como a de abrir um Espaço Novo Tempo num shopping, no bairro Adrianópolis.

Esse crescimento na região, e em Manaus especialmente, também tem sido favorecido pelos fracassos anteriores. Milhares de pessoas batizadas anos atrás deixaram a igreja. Contudo, segundo o pastor Gilmar Zahn, isso produziu um fenômeno: a Igreja Adventista é conhecida, e isso abre uma oportunidade. “Por isso, temos trabalhado com campanhas de livros e com a TV Novo Tempo em canal aberto. Temos 75% do território da União coberto pelo sinal da TV Novo Tempo, o que inclui todas as capitais e as maiores e principais cidades. Se você vai a Pauini, em linha fluvial, a 2.300 km de Manaus, você tem ali o sinal da Novo Tempo. Em cerca de quatro anos, temos três igrejas nessa cidade, com muitos frutos da Novo Tempo”, relata.

Dimensão institucional

O valor do adventismo na região também é evidenciado pela presença institucional da igreja. A começar pela Educação Adventista, com seus mais de 5 mil alunos só em Manaus, cidade que tem a presença dos escritórios da União e de duas Associações: a Central Amazonas e a Amazonas-Roraima. Dentre as escolas, destaca-se a de Cidade Nova, com seus 1.300 alunos. E a União conta com dois internatos: o Instituto Adventista da Amazônia Ocidental, em Mirante da Serra, RO, e o já cinquentenário Instituto Adventista Agroindustrial, a 80 km de Manaus.

A igreja na região também administra uma das maiores e mais avançadas unidades da rede hospitalar adventista do Brasil, o Hospital Adventista de Manaus (HAM), em que trabalham cerca de 950 colaboradores, dentre eles, mais de 300 médicos. Na véspera do encontro na Arena Manaus, o hospital estava em clima de festa pela conquista de uma acreditação hospitalar inédita. Devido a uma série de transformações na gestão e nas práticas hospitalares, o HAM recebeu o nível de “acreditado pleno”, ou ONA 2, conferido pela Organização Nacional de Acreditação, sediada em São Paulo. O HAM havia sido o primeiro da rede hospitalar adventista a conquistar o nível de “acreditado” (ONA 1) e hoje é o primeiro a alcançar o segundo nível.

Além da certificação da qualidade técnica, o hospital celebrou inaugurações, com destaque para um Espaço Novo Tempo – uma capela moderna e aconchegante dentro do hospital. O pequeno auditório fica no centro de um corredor oval e, segundo os capelães Carlos Pscheidt e Johedyr Cartaxo, não há como não passar por ele, sejam funcionários, pacientes a caminho do centro cirúrgico ou seus parentes. Quem visita o HAM tem a impressão de que a fé tem um papel central, e isso também se vê no corredor, onde há uma apresentação visual dos oito remédios naturais pregados pela filosofia de saúde adventista.

Também está em implantação no HAM um programa de Teologia Clínica, em que o acompanhamento do capelão poderá ser recomendado de modo sistemático pelos médicos como parte complementar ao atendimento de saúde. Esse novo conceito chamou a atenção do Dr. Péricles Góes, representante da ONA: “Aqui existe uma Teologia Clínica! Parabéns, nunca vi algo assim.” Segundo o pastor Pscheidt, o sonho é iniciar uma nova igreja, fora do hospital, para oferecer uma recepção ideal para as pessoas despertadas para a fé após o trabalho feito no HAM.

Celebração

Moisés Sateré: "A comunhão com o nosso Pai nos ajuda muito a manter a chama". Foto: Diogo Cavalcanti
Moisés Sateré: “A comunhão com o nosso Pai nos ajuda muito a manter a chama”. Foto: Diogo Cavalcanti

Um microcosmo da igreja regional se concentrou na Arena Manaus. Entre a multidão, estava Moisés Sateré, 35 anos. Pertencente ao povo sateré-mawé, ele explica que foi registrado como Moisés, mas que seu verdadeiro nome é Wasiri, que significa “filho do homem”. Wasiri compareceu à arena junto aos irmãos da igreja localizada em sua aldeia. Para ele, o encontro foi “muito inspirador”. Em outra ala se encontrava Leonizia Moreira da Silva, 61 anos. “Vim para acompanhar a programação, conhecer a arena, mas o objetivo maior foi louvar e adorar a Deus”, afirma.

O público acompanhou o programa dirigido por apresentadores da TV Novo Tempo, que enviou ao todo 28 pessoas ao evento, entre administradores, apresentadores, repórteres, cantores e outros profissionais. A participação do staff, chamada de Caravana Novo Tempo, serviu para comemorar o primeiro aniversário da transmissão em sinal aberto em Manaus.

O programa começou às 16h30, com músicas da Banda Novo Tempo. Vinhetas faziam a abertura da participação de cada apresentador. Entre elas, eram exibidas reportagens sobre as ações de impacto realizadas pela igreja na semana antecedente. Embora a estrutura do palco fosse enorme, a distância tornava os apresentadores praticamente invisíveis. A comunicação ocorreu em grande parte devido ao eficiente sistema de som e aos telões do palco, enquanto os telões laterais da arena não funcionaram, dificultando a concentração dos espectadores.

O encerramento ficou por conta do pastor Luís Gonçalves, líder de evangelismo da Divisão Sul-Americana. Ao fim de sua pregação, por volta das 19h, houve um batismo de dez pessoas. Entre os batizados estava José de Oliveira Laudelino, ex-pastor evangélico, e sua família.

Contudo, a iniciativa não terminou na arena. O tom evangelístico do fim do encontro ganhou ímpeto na semana seguinte, com o projeto evangelismo-escola, da DSA. Pelas manhãs, o pastor Luís realizava um encontro para a capacitação evangelística dos 140 pastores das duas Associações. Nos encontros, que tiveram a participação do pastor Herbert Boger, líder ministerial associado da DSA, dos Arautos do Rei, o objetivo foi a transmissão de princípios e técnicas de evangelismo. À noite, o pastor Luís pregava num auditório para cerca de 10 mil pessoas.

Parte da Equipe da TV Novo Tempo, que enviou 28 pessoas a Manaus. Foto: Diogo Cavalcanti
Parte da Equipe da TV Novo Tempo, que enviou 28 pessoas a Manaus. Foto: Diogo Cavalcanti

Ao fim da semana, houve mais de 3 mil decisões e um grande batismo de 301 pessoas, entre eles o de Douglas Souza, que passou por momentos dramáticos. “Fui para centros de umbanda, mas o vazio permanecia, sentia que minha busca era em vão”, relata. Após ter visto de perto a morte numa UTI em junho deste ano, fez um pacto com Deus. “Hoje eu sou a prova viva de um milagre, e Deus com sua misericórdia e amor não se afastou em nenhum momento.”

Considerando o que viu dentro e fora da Arena Manaus, o pastor Erton Köhler avalia: “A igreja de Manaus mostrou que é viva, ativa e dedicada. Vejo que o povo do Amazonas é comprometido. Não tem dia nem hora. Eles mostram a força da igreja.”  Por tudo o que a igreja representa na região, com seu passado e seu presente cheios de sacrifício, perdas e conquistas, as celebrações representam vitórias da fé alcançadas dia a dia na grande arena da vida. [Reportagem: Diogo Cavalcanti/Com colaboração de Tatiane Virmes e Poliana Peixoto]

SAIBA MAIS

Missão Amazônica 

Missionários modernos reeditam o pioneirismo e a dedicação do casal Halliwell A região amazônica representa desafios missionários e humanitários tão imensos quanto sua grandeza natural. Assim como atrai turistas estrangeiros, também recebe voluntários do Brasil e de outros países, movidos pelo ideal de prestar ajuda às populações carentes e aos povos indígenas espalhados nas regiões menos acessíveis.

Voluntário da Asvam, ONG parceira da ADRA Brasil na região. Foto: Diogo Cavalcanti
Voluntário da Asvam, ONG parceira da ADRA Brasil na região. Foto: Diogo Cavalcanti

Nesse espírito, foram para lá os missionários pioneiros adventistas Leo Halliwel e sua esposa, Jessie, nos anos 1930, quando não havia mais do que três adventistas na região. Eles cobriam o trajeto entre Belém e Manaus no famoso barco Luzeiro, construído por Leo. O casal viajava cerca de 20 mil km por ano, combatendo a malária e outras doenças, levando a mensagem da volta de Jesus para os ribeirinhos. Ao longo de seu ministério, os Halliwell aliviaram o sofrimento e levou esperança para mais de 50 mil pessoas.

Imagens dos Halliwell estampam uma parede adjacente à entrada da sede administrativa da Adra (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), inaugurada no mesmo dia da programação na Arena Manaus. Construída com recursos do HAM, dispõe de uma estrutura inicial de dois consultórios médicos e um odontológico. Proverá atendimento básico a uma comunidade carente de Manaus, funcionará como o escritório administrativo e como base para resposta a desastres.

Posto de saúde na comunidade de Barreirinha. Foto: Diogo Cavalcanti
Posto de saúde na comunidade de Barreirinha. Foto: Diogo Cavalcanti

Em parceria com a Adra, a Ação Social Voluntária da Amazônia (Asvam), uma ONG de apoio à igreja criada por adventistas da região, opera a Luzeiro XXVI, uma moderna lancha missionária. A ONG também promove o projeto Salva-Vidas Amazônia e tem uma sede em Manaus, onde oferece treinamento de três meses para voluntários que desejam dedicar um ano à missão, no projeto “1 por Cristo”.

A Asvam conta no momento com 25 obreiros voluntários, das mais diferentes formações, atuando em tempo integral. Nas férias, sob a coordenação do americano Bradley Mills, também recebe grupos de brasileiros e estrangeiros. Segundo Poliana Peixoto, secretária da ONG, após a atuação desses grupos nas comunidades, a ONG oferece a presença de dois voluntários para dar sequência ao trabalho iniciado nas férias. A maioria das comunidades atendidas aceita a oferta e até oferece moradia para os voluntários. Entre janeiro e agosto deste ano, foram realizados 495 atendimentos de enfermagem, 452 estudos bíblicos, duas igrejas foram construídas e foram realizadas sete oficinas de culinária e 22 de saúde.

“Qual é o conceito de missionário?” – pergunta o pastor distrital Ricardo Coelho. “Se forem considerados assim os que vêm de fora, em sua maioria, os pastores é missionária”, pontua. “Viemos em 2006. Trabalhamos em cinco lugares, e um deles foi Maués, onde tivemos a oportunidade de atuar junto aos sateré-mawé. Fiz aulas para aprender a língua deles e comecei a falar um pouco, mas fomos transferidos. Foi um período maravilhoso. Chegamos a ter 25 igrejas, mas dávamos prioridade à missão de fundar novas. Como eram distantes da cidade, íamos com a nossa lanchinha e dormíamos na casa dos irmãos. Visitávamos as igrejas indígenas com o nosso filho bebezinho. Posso dizer que temos um ministério feliz”, conclui o pastor Ricardo, cujo distrito atual, no bairro de Ponta Negra, são 18 pequenos grupos espalhados em vários condomínios, sendo um deles o do Dr. Guilherme Macedo.

Voluntário da Asvam prestando atendimento domiciliar. Foto: Diogo Cavalcanti
Voluntário da Asvam prestando atendimento domiciliar. Foto: Diogo Cavalcanti

Para o pastor Milton Rodrigues, do distrito de Tabatinga, município localizado a 1.100 km de Manaus, a experiência transcultural é definidora do ministério missionário. Ele conta que experimentou isso de maneira intensa entre 2007 e 2008, quando pastoreava o distrito de São Gabriel da Cachoeira, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, onde conviveu com 23 etnias indígenas que falam 18 línguas e dialetos. O pastor Milton lidava com os baniwas, tukanos, piratapuias, warekenas e kuripakos, entre outros; por isso, lembra que o maior desafio era transmitir conceitos, por causa da barreira cultural e linguística. “Eu demorava o tempo necessário até conseguir explicar o que queria dizer”, conta.

No caso do pastor Milton, a experiência transcultural não tem sido apenas com os povos indígenas, mas com as nacionalidades que interagem nas regiões de fronteira. Na região, ele também tem contato com os índios ticunas, marubos e matis, e visita a barco suas nove congregações em três municípios. “Para mim, é uma alegria ser pastor nesta região do Brasil, porque o pastor tem um respeito muito grande por parte das pessoas. Ele tem suas dificuldades, é claro, mas esse aspecto é compensado.”

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Um mês, um ano, uns dias. Você pode dedicar uma fração de sua vida em favor das pessoas na região amazônica. Receba treinamento e apoio para usar suas habilidades em favor de gente que, acima de tudo, precisa de Deus. Visite o site: www.salvavidasamazonia.org.

Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Taffarel Toso.