Dedicação e perseverança

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A trajetória e o legado do pastor Paulo Montanari, que faleceu aos 79 anos

Da Redação

Pr. Paulo Montanari e a esposa, Doralice. Foto: Arquivo da família

Depois de lutar durante vários anos contra um câncer, o pastor Paulo Montanari descansou nesta segunda-feira (20), aos 79 anos (18/2/1944-20/11/2023). Além da perseverança em meio às dificuldades, deixou o inspirador legado de uma vida dedicada ao ministério.

Neto de italianos e espanhóis, ele nasceu em Barra Bonita (SP), sendo o quarto de cinco irmãos. Desde pequeno, sempre foi atraído pelas coisas de Deus. Aos 9 anos de idade, ouvia pelo rádio o pastor Roberto Rabello e fazia o Curso de A Voz da Profecia pela Escola Rádio Postal, cujas lições levavam cerca de um mês para chegar.

Seu maior desejo era estudar Teologia e tornar-se um pastor. Na adolescência, tentou ingressar em um seminário interdenominacional, mas esse plano não deu certo. Aos 20 anos, teve contato com grupos missionários batistas e presbiterianos, passando a se empenhar nesse trabalho.

Casou-se aos 24 anos com Doralice Barbosa Montanari, e juntos tiveram seis filhos: Miriam, Márcia, Queila, Raquel (in memoriam), Débora e Paulo Júnior.

Foi batizado em Maringá (PR) aos 27 anos, ingressando logo em seguida na colportagem. Dedicou-se à venda de literatura missionária durante 18 anos nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Mais tarde, ao ingressar no ministério pastoral, serviu em Santa Catarina, no Mato Grosso do Sul e no Paraná ao longo de quase duas décadas. Liderou a construção de muitos templos, investiu em evangelismo e dedicou tempo à visitação dos membros. Sua maior alegria era ver pessoas sendo alcançadas pelo evangelho.

Em 2010, foi diagnosticado com um linfoma, tendo lutado por 13 anos contra a doença. Em todas as internações e tratamentos pelos quais passou, distribuiu milhares de livros. Inclusive, no dia anterior à sua morte, presenteou a médica que o atendia com um exemplar de O Grande Conflito.

Seu bom humor era marcante. Gostava muito de receber amigos em casa, mostrar suas façanhas e oferecer caldo de cana, frutas e verduras que cultivava.

Deixou um grande legado de fé, perseverança e dedicação à causa do Senhor. Não conseguiu ver a finalização da última igreja que sonhava em ver pronta, mas no Céu saberá dos frutos do seu trabalho.

 Sua passagem bíblica preferida está registrada numa das cartas de seu personagem predileto, o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2Tm 4:7, 8).

Deixou a esposa, Doralice, com quem foi casado por mais de 50 anos, cinco filhos, três genros pastores, uma nora, onze netos e um bisneto.

Última atualização em 24 de novembro de 2023 por Márcio Tonetti.