Fiéis praticam ações de solidariedade depois de massacre em Manaus

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Voluntários auxiliaram parentes das vítimas da chacina no complexo penitenciário da capital do Amazonas
Fiéis praticam ações de solidariedade depois de massacre em Manaus - foto 6
Membros da igreja em Manaus montaram tenda em frente ao IML para atender amigos e familiares das vítimas do massacre. Foto: Tatiane Virmes

Oferecer garrafas de água, lanches e exemplares do livro Em Busca de Esperança foi a maneira que voluntários da Igreja Adventista encontraram de demonstrar apoio aos familiares das vítimas do massacre registrado em Manaus (AM) no dia 1º de janeiro. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas confirmou pelo menos 60 mortes, sendo 56 no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e outras quatro na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP). O número de vítimas é o maior desde a chacina do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos morreram.

A ação dos voluntários aconteceu na última quarta-feira (4) em frente ao Instituto Médico Legal, onde parentes aguardavam informações ou esperavam para reconhecer os corpos.

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“Além do abalo emocional, muitas pessoas estavam sem se alimentar direito. Por isso, fomos até o local com o objetivo de oferecer assistência, demonstrar solidariedade e transmitir esperança”, declara o pastor Fabiano Denardi, líder do Ministério de Publicações da sede adventista para a região.

Tobson da Silva, outro voluntário, relata que o clima era de tristeza, dor e angústia. Afinal, de acordo com ele, muitos não sabiam ao certo se o familiar estava na lista dos 184 detentos que fugiram do Compaj e do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) ou se estava entre os mortos. A mobilização dos fiéis repercutiu na imprensa local e ganhou visibilidade no site da Folha de S. Paulo (veja mais clicando aqui). [Texto e fotos: Tatiane Virmes/ASN]

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Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.