Igreja se manifesta sobre decisão da Suprema Corte de legalizar o casamento gay nos Estados Unidos
Depois de uma votação acirrada, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou na última sexta-feira, 26, a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o território norte-americano. Foram 5 votos favoráveis e 4 contra. Com a decisão, o casamento gay passa a ser um direito constitucional nos Estados Unidos, o que obriga os 13 Estados que ainda proibiam as uniões entre homossexuais a reconhecê-las como prática legal. Em discurso, o presidente Barack Obama considerou a decisão “uma vitória para a América”. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também parabenizou a medida histórica e disse que ela representa “um grande passo para os direitos humanos”.Em comunicado oficial, a sede adventista nos Estados Unidos (Divisão Norte-Americana) reafirmou a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao assunto. “Mesmo com a decisão da Suprema Corte, a Igreja Adventista mantém a sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher”.
A nota ressalta ainda que a igreja “continuará a ensinar e promover a crença do casamento entre um homem e uma mulher com base na Bíblia”.
O comunicado esclarece, no entanto, que a igreja respeita a opinião de quem pensa diferente e “acredita que todos os indivíduos, independentemente de raça, gênero e orientação sexual, são filhos de Deus e devem ser tratados com civilidade, compaixão e amor semelhante ao de Cristo”. [Equipe RA, da redação / Com informações da ANN e Estadão]
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Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.