Mulheres têm vida transformada após estudarem o livro O Grande Conflito
Vanessa Moraes
Filomena Silva por muito tempo foi proprietária de um quiosque de salgados no bairro do Capão Redondo, região sul da capital paulista. Nos intervalos entre uma venda e outra, aproveitava o tempo para ler. As leituras eram variadas e certo dia, recebeu um exemplar do livro O Grande Conflito. Filó, como é carinhosamente conhecida, leu a obra em menos de dois meses. Conforme passava pelas páginas, ela anotava os versos bíblicos para comparar com a Bíblia posteriormente.
Ao mesmo tempo em que realizava descobertas, sentia-se confortada, pois enfrentava o luto pela morte da mãe e do esposo, que faleceram no mesmo ano, em 2013. A dor das perdas era recente e, embora frequentasse a mesma denominação religiosa durante muitas décadas, Filó fazia grandes questionamentos a Deus. Numa madrugada de oração e lágrimas, ligou a televisão e se deparou com a fala de um pastor da Rede Novo Tempo. “Senti muito conforto em tudo o que ouvi. Até que esse pastor comentou sobre a guarda do sábado e a Igreja Adventista. Essas duas questões me levaram a fazer a conexão com o que eu havia aprendido no livro O Grande Conflito”, conta Filó.
Alguns trechos da leitura deixaram dúvidas, mas depois de assistir à TV Novo Tempo, ela procurou a Igreja Adventista, no início de 2014, para obter as respostas. Bem acolhida na congregação, aceitou estudos bíblicos e foi batizada no dia do seu aniversário, em 5 de abril de 2014.
Há nove anos, Filó vendeu o quiosque de salgados e se tornou uma colportora. Hoje, aos 69 anos, ela destaca que nunca vendeu o livro O Grande Conflito. Para ela, a bênção que a alcançou deve chegar como um presente para os outros. Por isso, compra os exemplares e os entrega com as demais publicações vendidas.
Acostumada a doar O Grande Conflito, Filó ficou feliz quando soube que haveria uma distribuição em massa e gratuita dessa publicação na América do Sul, como parte do projeto Impacto Esperança. “O livro que conheci em um dos momentos mais difíceis da minha vida, que norteou minhas decisões, é o mesmo que entreguei e continuarei a entregar a diversas pessoas para que encontrem Deus verdadeiramente”, comenta a colportora.
Marcações especiais
Assim como Filó, Samanta (nome fictício) também ganhou um exemplar de O Grande Conflito durante uma ação jovem, meses atrás. A história de Samanta lembra a de Filó, não apenas pelo presente recebido, mas pelas marcas que ela faz nas páginas. “Eu pertenço a outra denominação e estou lendo essa obra por curiosidade. Oro para que Deus me oriente na leitura, faço anotações, confiro na Bíblia e vou grifando tudo”, menciona Samanta. As anotações a levaram até a Igreja Adventista de Itaim Paulista, região leste da capital paulista, para entender melhor algumas questões de O Grande Conflito.
Neste ano e no próximo, semelhantemente à Filó e Samanta, muitos moradores do estado de São Paulo poderão dedicar tempo para o estudo da Palavra de Deus, por meio do livro O Grande Conflito. Afinal, cerca de 280 mil adventistas distribuirão mais de 5 milhões de exemplares da obra que narra o final surpreendente de uma saga milenar.
VANESSA MORAES é jornalista e atua como assessora de comunicação da sede administrativa da igreja para o estado de São Paulo
(Texto publicado na Revista Adventista de maio/2023)
Última atualização em 4 de maio de 2023 por Márcio Tonetti.