Liberta das mãos do inimigo

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O alcance da graça divina em meio ao ocultismo

Max Pfeffer

Crédito: Divulgação CPB

Ao longo da história, muitos têm buscado respostas em lugares sombrios, distantes da luz que Deus oferece. Isaías nos convida a refletir sobre essa busca. “Quando disserem a vocês: ‘Consultem os médiuns e os adivinhos, que sussurram e murmuram’, será que um povo não deveria consultar o seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, jamais verão a luz do alvorecer” (Is 8:19, 20).

Esse é apenas um dos diversos textos bíblicos que alertam contra a prática da necromancia. No livro Jogo do Mal (CPB, 2024), somos levados a considerar essa questão à medida que acompanhamos a história de uma família dominada pelo hábito de consultar os mortos. Becki Rogers, em coautoria com Cathlyn Doré Law, compartilha um relato comovente que revela como o Senhor resgata Seus filhos, mesmo quando tudo parece estar perdido.

Na juventude, a mãe de Becki ganhou um tabuleiro Ouija de um namorado. Essa tábua plana possui letras e números inscritos; ao colocar o dedo sobre um objeto indicador, ele se move, revelando mensagens. Esse método remonta aos anos 1840, quando as irmãs Fox começaram a popularizar o espiritualismo nos Estados Unidos e na Europa.

Com o tabuleiro em mãos, a mãe de Becki realizava consultas constantes, ignorando as orientações bíblicas. Vizinhos e parentes a procuravam para fazer perguntas aos espíritos e, assim, Becki cresceu em um lar imerso no espiritualismo, no qual as manifestações sobrenaturais eram encaradas como algo natural pela família.

Em meio a essa realidade, Jogo do Mal apresenta uma história de redenção. Ao longo da leitura, acompanhamos a perspectiva de Becki e sua gradual transformação conforme ela começa a compreender o plano divino para sua vida.

Este livro é destinado àqueles que, seduzidos pelo inimigo, sentem que foram tão longe que Deus não os aceitará de volta. É uma leitura essencial para quem deseja entender os riscos das práticas ocultistas e um recurso valioso para fortalecer a fé, ao contemplar o testemunho do poder grandioso de Deus na vida de uma de Suas filhas. 

MAX PFEFFER é editor na CPB

TRECHO

“‘Deus é real!’, pensei. Depois da experiência com a Bíblia em cima do tabuleiro Ouija, pensei que Ele pudesse ser real, mas agora eu sabia sem sombra de dúvida: Deus é real. Ele ouviu minha oração silenciosa. E então um pensamento me atingiu como um balão de água no rosto: ‘Ele ouve as orações de pessoas que nem sequer são cristãs!’ Minha pele ficou toda arrepiada. Por que Ele Se importaria comigo?” (p. 51).

(Resenha publicada na Revista Adventista de dezembro/2024)

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Última atualização em 26 de dezembro de 2024 por Márcio Tonetti.