Novo estudo da Universidade de Loma Linda diz que veganos têm menos chances de ter câncer de próstata
Um novo estudo divulgado pela Universidade de Loma Linda, localizada na Califórnia (EUA), afirma que os seguidores da dieta vegana podem reduzir em até um terço os riscos de câncer de próstata. As conclusões foram publicadas na edição de janeiro do American Journal of Clinical Nutrition.
Gary Fraser, diretor do estudo, disse à Adventist Review na última terça-feira, dia 12, que aqueles que são adeptos dessa dieta devem se sentir agradecidos. “Se você não é vegano, esteja ciente de que as dietas ovo-lacto-vegetariana e pesco-vegetariana não dão evidência de proteção quando comparadas aos adventistas não vegetarianos”, acrescentou.
A análise examinou a associação do câncer de próstata com as dietas dos homens que comiam carne (não vegetarianos); um pouco de carne (semi-vegetarianos); derivados do leite e ovos (ovo-lacto-vegetarianos); somente peixe (pesco-vegetarianos) e os que não comiam nenhum produto de origem animal (veganos). Os veganos se diferem dos demais grupos alimentares por ingerirem mais frutas, legumes, nozes e soja, além de não consumirem produtos lácteos e ovos. No total, 26.346 homens participaram da pesquisa.
Segundo Fraser, indivíduos com histórico familiar de câncer de próstata deveriam considerar a necessidade de diminuir o consumo de produtos ovo-lácteos, e, por outro lado, de aumentar o de frutas, legumes, nozes e soja. O médico adverte que esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens, de acordo com a Sociedade Americana do Câncer.
“No total, foram identificados 1.079 casos de câncer de próstata. Cerca de 8% da população da amostra disse ter aderido ao veganismo. Assim, as dietas veganas demonstraram uma associação protetora estatisticamente significativa com o risco de câncer de próstata”, diz o estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. [Daniela Fernandes / com informações da Adventist Review]
Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.