Existe grande apelo para que nos exercitemos devido às vantagens para o corpo. Mas o que poucos sabem é que os exercícios fazem bem também para a mente
Leitura, exercícios mentais e outras técnicas podem ajudar a manter o cérebro em boas condições. Mas existe outro fator, esquecido (ou desconhecido) pela maioria das pessoas, que também pode turbinar a nossa memória: os exercícios físicos, especialmente os aeróbicos. O assunto é tema da reportagem de capa da revista Vida e Saúde de março.
“Existe grande apelo para que nos exercitemos devido às vantagens para o corpo. Mas o que poucos sabem é que os exercícios fazem bem também para a mente. A memória que o diga!”, diz o editor do periódico e autor da reportagem, Michelson Borges.
Segundo a publicação, estudos recentes têm mostrado que 15 minutos de exercícios cardiovasculares três ou mais vezes por semana podem retardar a demência. Uma das pesquisas citadas no texto foi realizada pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Acta Psychologica, comprovando que mesmo poucos minutos de exercícios físicos têm efeitos reais sobre o cérebro.
Na escola de medicina de Houston, no Texas, cientistas também monitoraram um grupo de pessoas sadias acima de 65 anos durante quatro anos e chegaram a importantes conclusões sobre o comprometimento cerebral influenciado pelo sedentarismo. “Quando o estudo começou, todos eles trabalhavam. Depois de dois anos, um terço permaneceu no emprego; outro terço optou pela aposentadoria, mas manteve algum tipo de atividade (exercícios físicos, jardinagem, leitura regular). O restante optou pelo sedentarismo. Na fase inicial da pesquisa, os participantes se submeteram a testes neurológicos e psicológicos e tiveram o fluxo sanguíneo e cerebral avaliado. Quatro anos depois, os inativos revelaram diminuição no aporte de sangue ao cérebro e se saíram mal nos teste cognitivos”, descreve a reportagem.
A matéria de capa, que também traz dicas para ativar o cérebro, revela ainda que a prática regular de exercícios físicos pode não apenas ajudar a preservar nosso órgão mais importante, mas até mesmo a recuperar a memória e a saúde mental e física de idosos. [Da redação / Com informações da revista Vida e Saúde]
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Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.