Sedentarismo

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A falta de atividade física pode acarretar muitos problemas de saúde

Peter Landless e Zeno L. Charles-Marcel

Crédito da imagem: Adobe Stock

Durante anos, os malefícios do tabaco estão sendo combatidos, mas agora nos deparamos com um novo desafio: o sedentarismo. Em uma sociedade cada vez mais imersa na tecnologia e na correria do dia a dia, os especialistas em saúde estão chamando atenção para a necessidade de repensarmos nosso estilo de vida, devido aos riscos associados ao tempo prolongado em que passamos sentados.

A comparação com o tabagismo poder parecer exagerada, mas ela nos faz refletir profundamente. Ficar sentado por horas se tornou parte da rotina diária, especialmente para aqueles que trabalham em escritórios. As pesquisas têm mostrado que esse comportamento pode contribuir para uma série de problemas. O sedentarismo afeta negativamente a saúde do coração, aumentando o risco de doenças cardíacas devido à má circulação sanguínea, acúmulo de placas nas artérias e elevação dos níveis de colesterol. Além disso, permanecer sentado por longos períodos está associado ao maior risco de obesidade, diabetes e problemas musculares e de postura.

DIANTE DESSE CENÁRIO PREOCUPANTE, É FUNDAMENTAL REPENSARMOS NOSSOS HÁBITOS E AMBIENTES DE TRABALHO

Não podemos ignorar também os impactos negativos do sedentarismo na saúde mental e emocional. A falta de atividade física contribui para o aumento do estresse, da ansiedade e depressão, uma vez que a prática de exercícios é fundamental para a liberação de endorfina, o hormônio do bem-estar.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental repensarmos nossos hábitos e ambientes de trabalho, incentivando práticas que promovam a movimentação. A implementação de mesas ajustáveis e pausas regulares para ginástica laboral contribuem para combater os efeitos prejudiciais do sedentarismo. 

PETER LANDLESS é cardiologista e diretor do Ministério da Saúde da sede mundial da Igreja Adventista, em Silver Spring (EUA); ZENO L. CHARLES-MARCEL é clínico geral e diretor associado desse ministério

(Artigo publicado na seção Bem-estar da Revista Adventista / Adventist World de junho/2024)

Última atualização em 26 de junho de 2024 por Márcio Tonetti.