Especialista fala sobre os desafios e princípios da tradução das Escrituras e os esforços para torná-la mais acessível no mundo contemporâneo
Por Márcio Tonetti
Embora seja a obra mais lida e traduzida, a Bíblia ainda não está disponível para quase metade das 7 mil línguas existentes. Frente a esse desafio, muitos biblistas, linguistas, antropólogos e missiólogos têm se envolvido em projetos visado ampliar o número de traduções bíblicas. É o caso do plano ambicioso da organização Tradutores da Bíblia Wycliffe Internacional (WBTI, na sigla em inglês), que pretende viabilizar a tradução de pelo menos um trecho das Escrituras para todas as línguas até 2025.
No entanto, esse não é o único desafio. As traduções existentes também precisam ser revisadas e atualizadas, a fim de serem melhor compreendidas pelas novas gerações. Essa é a missão do Dr. Vilson Scholz, que há 15 anos atua como consultor de tradução da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Doutor em Novo Testamento pelo Seminário Concórdia (EUA), o pastor e professor de Teologia Exegética na Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS), é tradutor do Novo Testamento Interlinear Grego-Português (SBB) e autor da obra Princípios de Interpretação Bíblica (Editora da Ulbra).
Nesta entrevista, ele compara as diferentes versões do texto sagrado, explica sobre princípios fundamentais de tradução das Escrituras e fala sobre a revisão da versão da Bíblia mais popular no Brasil.
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Na segunda parte da entrevista, o consultor de tradução da Sociedade Bíblica do Brasil rebate as críticas feitas às traduções que têm uma linguagem mais atual.
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Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.