Batismo na CPB

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Costureira de Tatuí (SP) é influenciada pela mensagem do livro O Último Convite

Márcio Tonetti

O testemunho público da costureira Lucilene Silva de Souza reforçou o papel que a literatura continua tendo e terá na obra de evangelização. Foto: William Moraes

“Texto” é uma palavra de origem latina que remete à ideia de “tecido” ou “fios” entrelaçados de palavras, orações, ideias e conceitos. Quando bons textos encontram o leitor sedento, o conhecimento é “costurado” à própria vida, revestindo a pessoa de novos saberes e perspectivas.

A analogia se aplica bem à história de Lucilene Silva de Souza, que é costureira e teve uma experiência interessante com um livro publicado pela CPB. No começo deste ano, ela foi presenteada por vizinhos adventistas com um exemplar da obra O Último Convite. Ao receber o livro, a primeira coisa que lhe chamou a atenção foi justamente o título estampado na capa. Ao mergulhar na leitura para entender que convite era esse, ela ampliou sua compreensão das profecias bíblicas e descobriu princípios como a observância do sábado.

A oportunidade de se aprofundar nesses temas e praticar esses ensinamentos veio através de outro convite, desta vez para participar de um pequeno grupo de estudo da Bíblia promovido semanalmente por membros da Igreja Adventista do bairro Bela Vista. Flávio Carvalho, designer na CPB e instrutor bíblico voluntário no PG, conta que, naquele contexto, o grupo estava estudando o Apocalipse. Foi a forma que eles encontraram de conectar o projeto de distribuição de literatura com uma ação missionária contínua. Essa era a proposta da liderança da igreja na América do Sul para o Impacto Esperança em 2022.

“Lena, como é mais conhecida, não perdia as reuniões”, Flávio relata. Como resultado, um novo capítulo de sua história foi escrito na quarta-feira, 30 de novembro. Cristã sincera de tradição metodista, ela diz que sempre procurou ser fiel praticante da fé que professava. Porém, depois de compreender mais amplamente algumas verdades bíblicas, decidiu se unir à Igreja Adventista e fazer parte de um movimento que tem uma missão especial no tempo do fim.

Ao ser batizada pelo pastor Antônio Carlos Tavela, capelão da Casa Publicadora Brasileira, a costureira confirmou seu desejo de renascer para uma nova vida e responder ao chamado divino para fazer discípulos. “Quero começar pela minha família”, ela disse, chamando os netos, que estavam no auditório, para ficarem próximos dela no tanque batismal.

Relembrando a história que é relatada no capítulo 10 do livro de Atos, o pastor Tavela enfatizou que hoje continua havendo “Cornélios” e “Pedros”, isto é, gente com o coração aberto para receber a mensagem e pessoas dispostas a ser usadas por Deus como Seus mensageiros.   

Por isso, a cerimônia batismal na CPB foi um momento de renovação do compromisso com a pregação do evangelho. “Cada livro produzido aqui tem um pedacinho de vocês”, disse o pastor Tavela, valorizando a participação dos profissionais dos diferentes setores. Por trás de uma decisão influenciada por um livro há o trabalho de muitas mãos, mas os servidores da instituição também estão sendo desafiados a ter um ministério pessoal e trabalhar pela salvação de pessoas em 2023. Para tanto, recentemente cada um recebeu um exemplar do livro O Grande Conflito para ser entregue à pessoa que tem em mente.  

Vislumbrando os frutos que surgirão como resultado desses esforços, o diretor-geral da editora, pastor Edson Medeiros, disse que a expectativa para o próximo ano é realizar ao menos dez batismos na CPB. “Hoje estamos colhendo as primícias”, ele pontuou.

MÁRCIO TONETTI é editor associado da Revista Adventista

Última atualização em 6 de dezembro de 2022 por Márcio Tonetti.