No mês das crianças, revista Nosso Amiguinho renova personagens e fortalece presença no ambiente digital
A revista Nosso Amiguinho, periódico publicado há mais de 60 anos pela CPB, preparou novidades para o mês da criança. Uma delas é o site da turminha, lançado hoje. O portal traz recursos como jogos educativos, histórias, tirinhas, reflexões, músicas e clipes que podem ser acessados gratuitamente.
O novo ambiente online inaugurado pela revista conta igualmente com uma área de downloads que, inicialmente, inclui o calendário do mês e o “kit festa”. Esses materiais podem ser usados por pais e professores.
Já a seção “Banca” irá antecipar periodicamente trechos da edição impressa do mês seguinte. Como presente do Dia das Crianças, além de disponibilizar uma parte da edição de novembro, o site permite que o internauta “folheie” o exemplar de outubro na íntegra.
De acordo com Sueli de Oliveira, editora da Nosso Amiguinho, o objetivo também é manter um acervo da revista dentro da plataforma virtual.
“Ao longo de mais de seis décadas a revista Nosso Amiguinho tem sido lida por crianças de todo o Brasil. De alguns anos para cá temos sentido a grande necessidade de interagir com elas no ambiente em que mais transitam: a internet e as redes sociais. Já temos uma presença marcante no Facebook, mas sentimos a necessidade de um site por meio do qual possamos oferecer serviços ao leitor. A mensagem que desejamos transmitir ao leitor é de que, onde quer que ele for, irá encontrar a turminha”, Sueli ressalta.
“Cara” nova
O lançamento do site faz parte de um plano mais amplo de modernização da revista. Conforme lembra a editora, a versão impressa também está passando por modificações. A partir da edição deste mês o leitor vai perceber, por exemplo, que a turminha está de “cara” nova.
O ilustrador e chefe associado do departamento de Arte da Casa Publicadora Brasileira, Thiago Lobo, participou do processo de atualização dos personagens. “Procuramos imprimir características mais contemporâneas, alterando traços, cores e roupas. O Cazuza, por exemplo, está com roupas mais características de um carioca; o Sabino, que foi concebido como “professor” com seu tradicional jaleco, agora usa roupas típicas de um garoto da sua idade sem perder seu jeito intelectual; a Luísa e a Gi, que antes trajavam tênis, agora usam calçados mais femininos”, explica.
No entanto, ele observa que, ao redesenhar a turma, foi levada em conta a necessidade de manter as marcas identitárias de cada personagem.
“Fizemos muitos estudos até chegar a esse modelo de ilustração. Evidentemente, toda mudança causa reações. Mas a resposta inicial do público tem sido muito positiva”, comemora Sueli. [Márcio Tonetti, equipe RA]
Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.