Nova revista oferece a oportunidade para você mudar seu jeito de ver as coisas
Ofertadas em bancas, distribuídas em recepções de companhias, disponibilizadas em aviões, espalhadas pelas casas, as revistas estão presentes no cotidiano de milhões de pessoas. O mundo do século 21 seria inconcebível sem elas, ainda que novas plataformas estejam complementando os velhos formatos.
Ter um bom periódico é enxergar mais longe. O termo “re-vista” significa rever ou examinar com mais profundidade o que o leitor já viu. Na revista cabe muita coisa interessante. Não por acaso, o nome em inglês, magazine, vem da palavra árabe makhazin, “armazéns”, que dá a ideia de variedade. O vocábulo foi cunhado pelo editor inglês Edward Cave.
O ano de 1663 é apontado como a data em que a primeira revista passou a ser publicada na Alemanha, dando início a um gênero de publicação superpopular. Hoje, as revistas estão em todos os cantos e são cada vez mais segmentadas. Há revistas infantis, femininas, de moda, semanais, culturais, esportivas, econômicas, e a lista se multiplica.
Meio caminho entre o jornal e o livro, a revista tem algumas vantagens. Ela pode ser mais contextualizada do que o primeiro e mais rápida do que o segundo. Em geral bonita e prática, tem um formato conveniente. Por suas páginas desfilam inúmeros escritores de vanguarda.
Logo de início, os pioneiros adventistas perceberam esse potencial e lançaram várias revistas no mercado religioso. Somente Tiago White fundou quatro. Ainda em 1849, ele iniciou a Present Truth (Verdade Presente), precursora da The Advent Review (Revista do Advento), que teve vários nomes até se fixar em Adventist Review (Revista Adventista) em 1978.
Isso quer dizer que os adventistas entraram no negócio de revista apenas seis anos depois de chegar às “bancas” a famosa The Economist (1843), para explorar notícias, política, negócios, ciência e artes, mas bem antes da National Geographic (1899), da Time (1923) e da The New Yorker (1925).
Quem pensar que esse início distante significa o esgotamento de um gênero se engana. As revistas continuam sendo lançadas com sucesso, visando a uma diversidade de propósitos. Veja, a maior revista de circulação nacional, com mais de 1 milhão de tiragem, apareceu em 1968. Com seu apetite insaciável por curiosidade, especialmente na área da tecnologia, a Wired foi lançada em 1993. A Época, que beira os 400 mil exemplares, surgiu em 1998. A Piauí, adepta do jornalismo literário, veio ao mundo em 2006.
O que torna uma revista indispensável em plena era digital é a capacidade de abordar com inteligência os problemas da atualidade, a tentativa de responder às perguntas dos leitores, o falar a linguagem da sociedade, a profundidade dos conceitos, a solidez das explicações, a ousadia de pautar temas relevantes. Se esses e outros requisitos forem observados, seu espaço estará garantido.
A centenária Revista Adventista iniciou sua história no Brasil em 1906. De lá para cá, foram 108 anos de notícias, artigos, aconselhamento, consultoria doutrinária, insights teológicos e uma variedade de pautas. Porém, agora chegou a hora de passar por uma reformulação, para que continue sintonizada com as tendências atuais.
O objetivo do novo projeto (veja a matéria nas páginas 10 e 11) é levar informação relevante para o mundo adventista e a comunidade em geral. Por apenas R$ 24 (menos que o preço de uma pizza grande), você receberá uma assinatura anual, com 12 exemplares. Nosso sonho é que a revista chegue, no mínimo, a 100 mil endereços. E você não pode ficar sem a sua. Ellen White escreveu: “Cada família deve ter esse periódico.”
Assine, leia e divulgue a Revista Adventista. Presenteie-a! Enriqueça sua vida e a de seus amigos. Recebendo muito mais por menos, você só tem a ganhar. Esta edição é apenas uma amostra do que vem pela frente, a partir de janeiro de 2015. O que era bom ficou ótimo. Agora é com você!
Marcos De Benedicto é editor da Revista Adventista
Última atualização em 16 de outubro de 2017 por Márcio Tonetti.