A dedicação dos jovens à missão tem impactado positivamente a igreja
Stanley Arco
“Que se deve fazer para salvar a nossos jovens? Nós podemos fazer pouco, mas Deus vive e reina, e Ele pode fazer muito. Os jovens são nossa esperança para a obra missionária” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã [CPB, 2015], p. 320).
A Missão Calebe teve início em janeiro de 2006 com três jovens da Missão Bahia Sul, na cidade de Guanambi: Nora Souza, Leonardo Luís e Estatielma Rosa de Caires. Sob a liderança do pastor Odailson Fonseca, então diretor do Ministério Jovem da União Nordeste Brasileira, o projeto chamava-se “O Dízimo do Ano”, consistindo em dedicar a Deus anualmente aproximadamente 36 dias para o serviço cristão.
De 2010 até o momento, 1.523.127 jovens já dedicaram suas férias para servir e salvar. Apenas em 2023, foram formadas 17.391 equipes, totalizando 272.352 calebes e resultando em 48.712 novos membros batizados. A expectativa para 2024 é que mais de 330 mil jovens participem da edição, cujo slogan é “Plano A – Servir”.
Angélica Rosa afirma que “a Missão Calebe é um projeto que surgiu no coração de Deus. Ele nos auxilia a desenvolver nossos dons espirituais, levando salvação e cumprindo o ‘ide’ do Senhor. Não consigo mais me imaginar sem participar dessa missão. Vamos esvaziar o inferno e encher o Céu, porque Eu Sou Calebe!”
Outro projeto notável é o OYiM (Um Ano em Missão). Desde seu início, em 2014, 5.603 jovens já participaram. Em 2023, foram formadas 86 equipes, totalizando 748 jovens missionários. Para 2024, espera-se a participação de 111 equipes e 1.060 voluntários. Milka Caballero declara: “O projeto Um Ano em Missão me ajudou a compreender melhor a vontade de Deus para minha vida e para Sua igreja. Agora, sinto mais profundamente o amor de Deus e tenho o desejo ardente de compartilhá-lo pelo resto da minha vida. Porque ‘uma vez missionária, sempre missionária’.”
A juventude tem deixado marcas permanentes de salvação e serviço nas igrejas e nas comunidades
Em Brasília, de 29 de maio a 1º de junho, com a participação de 20 mil líderes, será realizada a Convenção do Ministério Jovem – Maranata. Será uma celebração do que Deus tem realizado por intermédio da juventude na América do Sul, mas, além disso, um momento de aprendizado e desafio para a liderança, que conhecerá o novo programa de discipulado jovem.
O sentimento dos jovens se resume no depoimento de Crislaine Ferreira: “Maranata para mim é um chamado, algo que só pode ser compreendido por quem conhece o amor de Jesus. Participar da convenção é fundamental para fortalecer não apenas o Ministério Jovem, mas a mim mesma. Estou emocionada por poder contribuir e aprender, com o objetivo de ajudar muitas pessoas a seguir o caminho de Jesus. Minhas expectativas não se limitam apenas a auxiliar os jovens, mas também a adquirir conhecimentos práticos que acelerem nosso compromisso na missão.”
Expressamos nossa imensa gratidão a todos esses jovens que, por meio de sua experiência missionária, deixam marcas permanentes de salvação e serviço não apenas neles mesmos, mas também nas igrejas e nas comunidades.
Faço minhas as palavras de Ellen White: “Minha oração é para que Deus nos ajude a trabalhar unidos como nunca trabalhamos. Neste momento, precisamos de Calebes fiéis, cujas vozes sejam ouvidas em notas claras e ressonantes, proclamando da herança imortal: ‘Vamos subir agora e tomar posse da terra, porque somos perfeitamente capazes de fazer isso’ (Nm 13:30). Agora, precisamos da coragem do fiel servo de Deus do passado. Nenhuma nota vacilante e incerta deve sair das trombetas dos atalaias. Eles devem ser fiéis à obra sagrada e solene que lhes foi confiada, conduzindo o rebanho de Deus pelos caminhos corretos, para frente e para cima, rumo à vitória” (Ellen G. White, Sermons and Talks [Ellen G. White Estate, 1990], v. 1, p. 92).
STANLEY ARCO é presidente da Igreja Adventista para a América do Sul
(Texto publicado na seção Bússola da Revista Adventista de fevereiro/2024)
Última atualização em 22 de janeiro de 2024 por Márcio Tonetti.