Reminiscências de 2005

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Participar de uma assembleia da Associação Geral é uma experiência inesquecível

Léo Ranzolin

Contemplar a multidão de adventistas de 203 países foi algo inesquecível. Aliás, um dos eventos mais impressionantes de uma reunião mundial da igreja é o Desfile das Nações. É algo simplesmente espetacular ver os delegados representando os países que foram alcançados pela mensagem do advento.

Ao me graduar na Universidade Andrews, nos Estados Unidos, em 1962, tive o privilégio de ser nomeado pela União Sul-Brasileira como delegado em San Francisco, na Califórnia. Perdi a de 1966, em Detroit, no Michigan. Mas, desde então, tive a satisfação de participar como delegado de todas as assembleias mundiais até 2005, em St. Louis. Em Atlanta (2010) e San Antonio (2015) fui tradutor para os delegados de língua portuguesa na Comissão de Nomeações.

O tema de St. Louis foi “Transformados em Cristo”. O pastor Jan Paulsen, reeleito, na ocasião, por mais cinco anos, disse que a Conferência Geral é uma experiência de comunhão maravilhosa e refrigério espiritual. Tive a oportunidade de liderar uma Comissão de Cultos da AG e sugerir à Comissão Organizadora do Congresso, juntamente com a irmã Ruthie Jacobsen, que o fim de semana fosse dedicado às partes espirituais e às orações e que as praxes, eleições e demais negócios da igreja fossem iniciados no domingo.

A assembleia de St. Louis foi a primeira – depois de Utrecht, na Holanda, em 1995, e de Toronto, no Canadá, em 2000 – a ser realizada nos Estados Unidos. Notei um pouco de receio com a criminalidade da cidade, mas graças ao Senhor, tudo foi bem. Um dos momentos mais inspiradores foi rever irmãos e irmãs de todo o mundo que conheci em minhas visitas às Divisões. Para mim, como ex-diretor de Jovens e Desbravadores, foi significativo ver jovens que encontrei em Semanas de Oração, congressos e camporis como líderes da igreja em várias regiões do mundo.

Foi também a última vez que vi o pastor Henry Feyerabend, segundo tenor do primeiro quarteto da Voz da Profecia no Brasil.

Maranata! Tomara que seja esta uma das últimas reuniões mundiais de nossa igreja, para que deste mundo tumultuoso sejamos levados para a nova Jerusalém!

LÉO RANZOLIN foi vice-presidente mundial da igreja e hoje, aposentado, reside em Estero, na Flórida (EUA)

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